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Repúdio a saída de Moro domina redes sociais, mostra FGV

24 abr 2020 - 17h26
(atualizado às 17h27)
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As redes sociais reagiram majoritariamente com repúdio a demissão do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, com 70% de reações negativas entre aqueles que se engajaram na discussão, de acordo com dados levantados pela Sala de Democracia Digital da Fundação Getúlio Vargas.

13/06/2019
REUTERS/Adriano Machado
13/06/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A própria base de direita aliada ao governo se dividiu entre perfis que lamentaram a saída de Moro e outros que já começaram a atacar o ex-ministro, acusando-o de intenções políticas por trás das acusações ao presidente Jair Bolsonaro.

Moro pediu demissão nesta manhã depois de ter sido atropelado pela decisão de Bolsonaro de demtir o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, o que foi feito em uma edição extra do Diário Oficial da União publicada às 4h30 da manhã. O ex-ministro acusou o presidente de ter confirmado sua intenção de interferir politicamente na PF e em ter acesso a investigações sigilosas.

Segundo a FGV, foram identificados mais de 1,24 milhão de menções no Twitter a Moro, entre a meia-noite e as 13h desta sexta, com um incremento às 11h, quando o ex-ministro começou a falar. Entre as primeiras hashtags das redes sociais estavam #bolsonarotraidor e #forabolsonaro.

As reações à renúncia do ministro saíram das redes sociais para as ruas, com panelaços durante a fala de Moro, acompanhados de gritos de "fora Bolsonaro". Em frente ao Planalto, dois homens instalaram uma faixa "Quem tem medo de polícia é Ladrão. Bolsonado Traidor".

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