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Restaurante comunitário oferece almoço especial por R$ 1 na virada do ano no DF

31 dez 2009 - 14h42
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Almoço de Ano-Novo compernil, salpicão de frango, arroz com passas, feijão tropeiro, purêde batatas e, de sobremesa, torta de creme gelada. E tudo isso a R$1. Este foi o cardápio servido hoje (31) no Restaurante Comunitárioda Estrutural, uma das regiões mais carentes de Brasília, para aspessoas que não terão condições de fazer uma ceia em casa, ànoite, ou apenas querem comer algo diferente.

Desde que o restauranteda Estrutural começou funcionar, em março deste ano, o aposentadoBenedito Gouvêa almoça lá. Hoje não foi diferente. Ele foisaborear o lombo e o arroz com passas cardápio de sua únicaceia nesta virada de ano.

Na casa dos parentesonde Benedito está hospedado desde o início do ano, quando veiopara Paracatu (MG) par Brasília fazer tratamento médico, todos vãoviajar. "Vou ficar sozinho. Hoje a minha ceia é esta", disse oaposentado, sentado à mesa com o prato servido.

Solteiro e sem famíliaem Brasília, Roberto Luís almoça todos os dias na Estrutural etambém não fará ceia em casa mais tarde. Ele aprova a adoção deum cardápio especial no Natal e no Ano-Novo e faz uma comparaçãobem de acordo com o clima de fraternidade das festas de fim de ano."Aqui nesse refeitório é como um templo, uma igreja onde vocêvai para receber o alimento espiritual e aqui vem para receber oalimento físico."

O restaurante serve 4mil refeições no almoço todos os dias. Hoje, a previsão era deque 4,5 pessoas passassem por lá. O cardápio é elaborado pornutricionistas e, desde 2007, o almoço do Natal e a ceia deAno-Novo ganharam uma variação especial. "Resolvemos testar umcardápio diferente no almoço de Natal. Deu certo e expandimos parao Ano-Novo", explica o subsecretário de Segurança Alimentar doDistrito Federal, Thales Mendes.

Todos os dias sãopreparados no restaurante da Estrutural 300 quilos de arroz e 80 defeijão. Para que tudo esteja pronto na hora do almoço, o trabalhocomeça à meia-noite e é feito por 55 pessoas. Hoje, o DistritoFederal tem nove restaurantes populares que, juntos, servem 24 milrefeições por dia, de acordo Thales Mendes.

O custo por refeiçãoé de R$ 4,60 e, desse total, R$ 3,60 é pago pelo Governo doDistrito Federal e R$ 1 é pago por quem saboreia o alimento. Cadapessoa ainda pode levar até duas quentinhas para casa. Hoje, elasrepresentam 30% do que é vendido nos restaurante comunitários.

Agência Brasil Agência Brasil
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