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Reunião sobre greve dos garis termina sem acordo em Curitiba

A última proposta da Cavo foi 7,7% de reajuste nos salários em março, com mais 1,3% em setembro e acréscimo de 10% nos vales

17 mar 2015 - 21h53
(atualizado às 21h53)
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<p>Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco), todos os 2,5 mil trabalhadores aderiram à greve</p>
Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco), todos os 2,5 mil trabalhadores aderiram à greve
Foto: Siemaco Curitiba / Fotos Públicas

Terminou sem acordo a reunião no Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) para tentar pôr fim à greve dos funcionários da limpeza pública de Curitiba.

Coletores de lixo domiciliar, garis, roçadores e serventes de limpeza decidiram, na manhã desta terça-feira (17), parar o trabalho por tempo indeterminado. Eles são contratados da empresa Cavo, responsável pelo serviço na cidade.

A prefeitura de Curitiba, a Cavo e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco) devem analisar nesta quarta-feira (18) a proposta apresentada pelo MPT. Antes da reunião, de acordo com o sindicato, os funcionários exigiam reajuste de 20% nos salários e de 30% no vale-alimentação e vale-refeição.

RJ: garis não aceitam reajuste proposto e entram em greve:

A última proposta da Cavo foi 7,7% de reajuste nos salários em março, com mais 1,3% em setembro e acréscimo de 10% nos vales.

Para tentar encerrar a paralisação, o MPT sugeriu aumento de 9,7% nos salários e 16,4% nos vales.

Segundo o Siemaco, todos os 2,5 mil trabalhadores aderiram à greve.

Antes do encontro, a prefeitura divulgou nota responsabilizando a Cavo de negociar salários e benéficos com o sindicato. Acrescentou que reconhece a legitimidade do movimento e “lamenta que a proposta apresentada na última segunda-feira (16) pela empresa não tenha sido acatada pelos trabalhadores”.

A prefeitura informou, ainda, que montou um planejamento especial para minimizar os impactos da greve, com caçambas disponíveis nos terminais de ônibus para receber resíduos levados pela população, mas pediu à população para manter o lixo em casa até que a situação se normalize.

Agência Brasil Agência Brasil
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