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RS: aluno de medicina é preso por pedofilia com 12 mil fotos

Acadêmico do sétimo semestre possuía mais de 12 mil imagens de pedofilia arquivados em dispositivos móveis

19 set 2017 - 20h16
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Foto: Ministério Público/Divulgação

A polícia civil prendeu nesta manhã (19) em Porto Alegre um estudante de medicina de 27 anos suspeito de pedofilia. Ele estava encerrando o plantão médico no centro obstétrico de um hospital da capital gaúcha quando foi levado pelos policiais, que o conduziram até sua casa. Lá, mais de 12 mil imagens de pornografia infantil e infanto-juvenil foram encontradas, culminando na prisão em flagrante do rapaz. 

A investigação que levou até o jovem foi capitaneada pela Delegacia de Polícia para Criança e Adolescente Vítima de Porto Alegre, que chegou até o suspeito após a denúncia de um pai cujo filho vinha sendo aliciado pelo estudante. Ele pagou fiança, estipulada em R$ 20 mil, e foi liberado. A investigação já solicitou a prisão preventiva do homem, para que ele responda às acusações na cadeia. 

A denúncia que culminou na investigação foi feita por um pai da cidade de São Paulo, cujo filho de dez anos vinha sendo procurado pelo estudante. O universitário usava perfis falsos para contatar a criança e a partir deles pedia fotos íntimas, coagindo o garoto a enviar as imagens de conteúdo pornográfico. A polícia elogiou a atitude da família do menino, chamando a atenção para a necessidade de que os pais fiscalizem o que os filhos e o que eles fazem na rede mundial de computadores. 

Durante as investigações, o Ministério Público identificou a faculdade onde o rapaz cursava medicina como um dos locais de origem do contato, a partir do IP do computador usado. O promotor de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Júlio Almeida, reforçou que uma série de imagens encontradas estavam registradas com nomes masculinos, dando a entender que o detido vinha seduzindo outras crianças. O nome do suspeito, da instituição e do hospital onde ele estagiava não foram divulgados para não prejudicar as investigações e proteger eventuais outras vítimas.

Foto: Ministério Público/Divulgação
Fonte: Especial para Terra
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