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RS: entidades de segurança cruzam braços após parcelamento

Protesto das polícias civil, militar, bombeiros, IGP e Susepe exigem pagamento integral garantido pela Justiça

29 set 2016 - 20h09
(atualizado às 20h10)
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Após o governador José Ivo Sartori anunciar mais um parcelamento no salário dos servidores ligados ao executivo gaúcho, entidades que atuam na área da segurança pública anunciaram que cruzarão os braços nesta sexta-feira (30). Em todo o Estado, Polícia Civil, Brigada Militar, Susepe, IGP e Corpo de Bombeiros realizarão protestos e atuarão dentro da chamada operação-padrão, atendendo apenas a casos extremos. Conforme as lideranças do chamado Bloco da Segurança, o objetivo é chamar a atenção do judiciário para o cumprimento de decisões que já beneficiam os trabalhadores.

Conforme Isaac Ortiz, presidente do sindicato que representa os policiais civis, já existem decisões na Justiça datadas desde maio que amparam os servidores e obrigam o Estado a realizar o pagamento integral dos vencimentos. Sem considerar essas decisões, o Piratini segue parcelando os salários e anunciando novos pagamentos fracionados. Não existe qualquer expectativa de integralização desses valores por parte do governo.

Em todos os municípios do Estado documentos devem ser encaminhados aos fóruns locais exigindo o cumprimento das determinações da Justiça. A paralisação terá duração total de quinze horas, iniciando às 6h e encerrando às 21h. Para as 10h, está marcado protesto em frente ao Palácio da Justiça, em Porto Alegre. 

O anúncio do protesto e das paralisações é feito em meio à grave crise que o Rio Grande do Sul vem enfrentando na segurança pública. Os casos mais recentes que chocaram os porto-alegrenses dão conta dos assassinatos de um policial militar que tentava evitar um assalto nesta quarta-feira e de uma adolescente de 17 anos executada com 15 disparos no rosto ainda na terça. Após o crime, ela ainda foi arrastada por um carro pelas ruas do bairro Cidade Baixa.

Fonte: Especial para Terra
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