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"Se encontrar ilícito mete fogo", diz Bolsonaro em nova defesa do uso de armas

6 mai 2021 - 21h15
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O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira o direito de uma pessoa reagir com tiros em caso de encontrar um ilícito dentro de sua propriedade, após falar em sua transmissão semanal nas redes sociais que acabou com os recursos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ao cortar o financiamento de ONGs.

Presidente Jair Bolsonaro
20/05/2019
REUTERS/Ricardo Moraes
Presidente Jair Bolsonaro 20/05/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

"Até o ano passado, o cara que tinha a posse da arma de fogo era para usar dentro da casa, assim era o proprietário rural. Se ele tinha uma chácara, um sítio ou uma fase, dentro de casa", disse.

"Nós ampliamos... aprovamos o porte estendido. Então quem tem a posse da arma de fogo na sua casa, ele pode montar o cavalo ou então no seu carro e se encontrar algum ilícito lá, mete fogo, pô! É propriedade privada, é sagrado e ponto final", afirmou.

Apesar da defesa de Bolsonaro sobre a ampliação do uso de armas de fogo por cidadãos, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem tomado uma série de restrições para limitar esse uso. Especialistas em segurança pública também divergem sobre a eficácia da medida no combate à criminalidade.

Na live, Bolsonaro também lamentou a tragédia ocorrida na véspera em Saudades, em Santa Catarina.

Um jovem invadiu uma creche no município catarinense e matou três crianças e duas funcionárias com um facão, antes de desferir golpes contra o próprio corpo e ser transferido em estado gravíssimo a um hospital.

O presidente disse que não iria ficar "triste" se o autor do atentado do que chamou de "covardia" morresse.

"Para mim, esse cara não é maluco não, desferiu golpes contra si mesmo, está vivo, deve sobreviver e espero que tire informações do que esse maluco foi fazer lá para praticar essa tragédia e que mofe na cadeia, no mínimo, caso venha sobreviver. Mas se ele morrer também não vou ficar triste não", afirmou.

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