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SP: trabalhadores dos Correios bloqueiam parte da avenida Paulista

12 set 2013 - 17h19
(atualizado às 17h35)
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Funcionários dos Correios se reúnem no vão livre do MASP, na avenida Paulista, em São Paulo, para assembleia e passeata, na tarde desta quinta-feira
Funcionários dos Correios se reúnem no vão livre do MASP, na avenida Paulista, em São Paulo, para assembleia e passeata, na tarde desta quinta-feira
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

Cerca de 250 trabalhadores dos Correios fizeram, na tarde desta quinta-feira, uma manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) cobrando reposição salarial. Os empregados, que deflagraram greve hoje, tinham como objetivo inicial fazer uma passeata até a agência central de São Paulo, no Vale do Anhangabaú.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), durante o percurso, os manifestantes bloquearam três faixas da da avenida Paulista, no sentido Consolação. Às 17h30, o grupo já se encontrava na rua da Consolação, sentido centro, e interditava três faixas da via. 

O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de São Paulo, Região da Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba, Fabrício Máximo, estima que a adesão à paralisação é de cerca de 60%. O dado se refere a região sul da cidade.

"A greve é por reposição salarial. A proposta da empresa não repõe nem a inflação. A nossa proposta é de reposição da inflação, além aumento real. Queremos discutir também nosso piso salarial, que é o mais baixo das estatais, R$ 1.044,00. Não dá nem dois salários mínimos", disse.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), entidade que agrega 29 dos 35 sindicatos do setor, reivindica 7,13% de aumento, mais 15% de aumento real e R$ 200 de aumento linear para todos os 123 mil servidores. Além disso, pede 20% de aumento pelas perdas salariais ocorridas desde o Plano Real.

Os Correios alegam não ter condições de atender às reivindicações. Segundo a empresa, a aceitação das demandas causaria impacto de R$ 31,4 bilhões sobre a folha de pagamento, o equivalente a "quase o dobro da previsão de receita' para este ano, 'ou o equivalente a 50 folhas mensais de pagamento da ECT".

Agência Brasil Agência Brasil
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