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Stellantis na América do Sul prevê 2022 melhor que 2021

Presidente Antonio Filosa demonstrou otimismo para o ano que vem

10 dez 2021 - 16h45
(atualizado às 16h51)
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O presidente da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa, revelou nesta sexta-feira (10) que está "otimista" para 2022, após um ano de desafios por causa da continuação da pandemia de Covid-19 e da crise no fornecimento de semicondutores.

Antonio Filosa, presidente da Stellantis na América do Sul
Antonio Filosa, presidente da Stellantis na América do Sul
Foto: Divulgação / Ansa - Brasil

Em entrevista coletiva virtual, o executivo disse que vê com bons olhos o cenário para o próximo ano, apesar da volatilidade característica de períodos eleitorais no Brasil.

"Esperamos um ano melhor que este, tenho total certeza disso. Em geral, meu ponto de vista para o ano de 2022 é otimista. Claro, sem soltar foguetes, porque a América do Sul sempre representa desafios de várias naturezas, mas eu enxergo sinais claros que justificam meu otimismo", declarou Filosa.

Segundo o presidente, a crise dos semicondutores, que forçou paralisações na indústria automotiva mundo afora, "começa a ter um equilíbrio da oferta e da demanda". "Não vai se equilibrar perfeitamente a não ser com o passar dos meses, mas seguramente vai melhorar a performance dos meses anteriores", disse.

De um lado, Filosa afirmou que os fornecedores de semicondutores estão buscando formas de ampliar sua oferta e, por outro, as montadoras estão "amadurecendo" seus planos para melhorar a produção em relação a esse tipo de componente.

No início de outubro, cerca de 1,8 mil funcionários da Stellantis no Brasil haviam entrado em inatividade por três meses, no entanto, com a melhora do cenário, 970 já retornaram ao trabalho em 6 de dezembro. "Exatamente porque enxergamos um aumento da potencialidade de produção", explicou.

O executivo também minimizou as preocupações com o ano eleitoral no Brasil em 2022, que pode aprofundar os desequilíbrios no câmbio e na inflação.

"Ano eleitoral no Brasil é sempre de volatilidade, assim como na Argentina, no Chile, independentemente de quem está disputando. Não é uma surpresa para ninguém, então todos estão se preparando para mitigar eventuais volatilidades", garantiu.

Este é o primeiro ano de vida da Stellantis, empresa resultante da fusão entre Fiat Chrysler Automobiles e PSA e que, com 14 marcas em seu portfólio, detém a liderança do mercado brasileiro de automóveis e veículos comerciais leves.

Além de manter o bom desempenho de Fiat e Jeep, o grupo conseguiu levar a Citroën em novembro passado a seu maior market share em sete anos (1,7%), quase triplicando a fatia do início de 2021, enquanto a Peugeot, entre janeiro e novembro, emplacou 93% de carros a mais do que em 2020 inteiro.

Entre os lançamentos previstos para o ano que vem estão o do novo Citroën C3 e do segundo SUV da Fiat, que se seguirá ao recém-lançado Pulse. "E temos mais coisas ainda, que queremos deixar como pequenas surpresas para 2022", ressaltou Filosa.

De acordo com o executivo, a carteira de pedidos continua "robusta" e com "tendência a crescer", e o grupo está otimista para restabelecer a força de trabalho em sua totalidade no ano que vem.

Ansa - Brasil
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