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STF mantém ex-diretor da Petrobras em liberdade

Renato Duque, ex-diretor de serviços da estatal é acusado de participar do esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras. Ele ficou preso por quase um mês, mas foi solto em dezembro do ano passado

10 fev 2015 - 17h31
(atualizado às 17h35)
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<p>Renato Duque foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, réu no processo, como um dos beneficiários do esquema.</p><p style="line-height:18.75pt"><span style="font-size: 11.5pt; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></p>
Renato Duque foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, réu no processo, como um dos beneficiários do esquema.
Foto: Cassiano Rosário / Futura Press

Por unanimidade, os ministros da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta terça-feira (10) manter em liberdade o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.  Os ministros Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, e o relator, ministro Teori Zavascki, mantiveram o habeas corpus a Duque, expedido em dezembro por meio de liminar de Zavascki.

Duque é acusado de participar do esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras, da formação de cartel por empreiteiras e do pagamento de propina a partidos e agentes políticos. Ele foi citado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, réus no processo, como um dos beneficiários do esquema.

O ex-diretor também teve o nome citado na nona fase da Operação Lava Jato que, segundo a Polícia Federal, buscou provas contra 11 operadores do esquema de corrupção na Petrobras que atuaram na Diretoria de Serviços da empresa durante a gestão do ex-diretor Renato Duque.

Duque foi preso em 14 de novembro do ano passado, na sétima fase da Operação Lava Jato e solto no início de dezembro. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a emitir parecer favorável a nova prisão de Renato Duque, por entender que existia o risco dele fugir do país para escapar do julgamento.

Agência Brasil Agência Brasil
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