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Temer diz que emprego é prioridade em posse de novo ministro

Temer disse que seu governo tem feito muito pela criação de empregos e que recuperou a credibilidade da economia

10 jul 2018 - 16h43
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O presidente Michel Temer empossou nesta terça-feira (10) Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello como ministro do Trabalho, em cerimônia no Palácio do Planalto. Em discurso, Temer disse que Caio Vieira de Mello assume a pasta no momento em que o emprego é a prioridade do povo brasileiro e do governo.

O presidente Michel Temer e sua caneta
O presidente Michel Temer e sua caneta
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

"O ministro Caio Vieira de Mello é um nome de grande experiência e traz para a nossa equipe décadas de atuação na área jurídica, mas sobretudo na área da Justiça trabalhista. Acumula um conhecimento valiosíssimo neste momento em que a necessidade maior do brasileiro e, portanto, a prioridade do nosso governo é precisamente o emprego".

Temer disse que seu governo tem feito muito pela criação de empregos, que recuperou a credibilidade da economia e está colocando o país no trilho do crescimento. "O resultado já se faz sentir. É a retomada da criação de postos de trabalho. Já são mais de 380 mil carteiras assinadas neste ano", disse Temer.

O presidente defendeu a reforma trabalhista levada adiante durante sua gestão e disse que a modernização das leis trabalhistas trouxe o Brasil para o século 21, reduziu litígios trabalhistas e estimulou contratações. Ao finalizar o discurso, Temer disse que nos seis meses restantes de seu governo será possível avançar ainda mais.

Formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o desembargador aposentado foi vice-presidente Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, em 2008 e 2009. Atualmente, atua no escritório de advocacia Sergio Bermudes como consultor jurídico.

No último dia 5, o chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Eliseu Padilha, havia assumido interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura, que pediu exoneração do cargo após ser um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O objetivo da operação foi aprofundar as investigações sobre uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar a concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Agência Brasil Agência Brasil
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