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Temer diz que dará respostas duras e firmes ao crime organizado

16 fev 2018 - 14h18
(atualizado às 14h19)
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Presidente Michel Temer assina o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão
Presidente Michel Temer assina o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão
Foto: Agência Brasil

O presidente Michel Temer disse hoje (16) que a intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro é uma "medida extrema", mas necessária para combater o crime organizado. Temer assinou no início da tarde o decreto que autoriza a medida ao lado do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, ministros e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

"Tomo essa medida extrema por que as circunstâncias assim exigem. O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado e as quadrilhas. Não podemos aceitar passivamente a morte de inocentes. É intolerável que estejamos enterrando pais e mães de família", disse o presidente em pronunciamento à imprensa após assinar o decreto de intervenção, no Palácio do Planalto.

Segundo Temer, o crime organizado é "uma metástase que se espalha pelo País e ameaça a tranquilidade do nosso povo".

"Por isso chega. Basta. Não vamos aceitar que matem nosso presente nem continuem assassinar nosso futuro", completou.

Durante a declaração à imprensa, Temer destacou que a intervenção foi construída em diálogo com o governador Pezão e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira.

"Começamos uma batalha em que nosso único caminho só pode ser o sucesso e contamos com todo os homens e mulheres de bem ao nosso lado apoiando e sendo vigilante nessa luta", disse Temer.

Pezão disse que o Rio de Janeiro tem pressa e urgência em resolver a questão da violência e que as polícias Militar e Civil do Estado não estão conseguindo deter a guerra entre facções criminosas. "Precisamos de uma força maior para momentos extremos e estamos vivenciando esse momento. Precisamos muito dessa intervenção", disse o governador.

O general Braga Netto, à esquerda na foto, será o interventor no Rio de Janeiro
O general Braga Netto, à esquerda na foto, será o interventor no Rio de Janeiro
Foto: Agência Brasil

Interventor

Com a intervenção federal, o comando das forças de segurança pública do Estado caberá ao general Walter Souza Braga Netto, atual chefe do Comando Militar do Leste, responsável por coordenar, controlar e executar as atividades administrativas e logísticas do Exército Brasileiro nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Mineiro de Belo Horizonte, o militar já chefiou a 1ª Região Militar, que abrange Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em 2016, atuou como coordenador-geral da assessoria especial para os jogos olímpicos e paralímpicos do Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, assumiu o controle do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. Segundo o Exército, Netto possui 23 condecorações nacionais e quatro estrangeiras.

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