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Trânsito

Braço é colado em poste em protesto contra atropelador de ciclista

O limpador David Santos Souza, 21 anos, foi atropelado quando andava de bicicleta no último domingo

16 mar 2013 - 13h20
(atualizado às 16h38)
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Prótese de braço simboliza o membro perdido pelo ciclista  David Souza dos Santos no último domingo
Prótese de braço simboliza o membro perdido pelo ciclista David Souza dos Santos no último domingo
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

Manifestantes colocaram neste sábado um braço e cartazes para protestar contra o estudante de Psicologia Alex Siwek na Avenida Paulista, em São Paulo. Siwek, 21 anos, atropelou no último domingo o limpador David Santos Souza, 21 anos, no local e depois jogo o braço da vítima em um córrego da avenida Ricardo Jafet, o que impossibilitou a reconstrução do membro.

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No protesto deste sábado, os manifestantes, cuja origem não está clara, colocaram uma prótese de braço recheada com o flores em um poste da avenida. Abaixo das flores, eles colaram cartazes chamando Alex de covarde e perguntando "por que criamos monstros no trânsito". 

Flores e cartazes foram colados em poste na Avenida Paulista na manhã deste sábado
Flores e cartazes foram colados em poste na Avenida Paulista na manhã deste sábado
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

O acidente

David ia de bicicleta para o trabalho na madrugada de domingo quando foi atropelado por Alex e teve parte de seu braço amputado. Após o acidente, o universitário fugiu do local sem prestar socorro à vítima, com o braço do limpador de vidros dentro de seu carro. Ele ainda jogou o membro em um córrego próximo à avenida Doutor Ricardo Jafet. 

Depois de se entregar à polícia, o estudante se negou a fazer exame de bafômetro, de sangue e urina, e só realizou o exame clínico no Instituto Médico Legal (IML) às 11h21, mais de cinco horas depois do acidente. Testemunhas disseram que Alex apresentava sinais de embriaguez, e que ele dirigia em alta velocidade pela avenida Paulista, cortando os outros veículos, antes de atropelar David. 

No exame, já entregue à polícia, a médica afirma que o atropelador apresentava sinais de embriaguez, mas negou que Alex estivesse embriagado. A polícia pretende ouvi-la para esclarecer a situação. 

A comanda deixada por Alex na casa noturna Josephine, no Itaim Bibi, onde o jovem esteve na noite do acidente, mostra que ele consumiu três doses de vodca e um energético. A polícia ainda não conseguiu localizar gravações que mostrem o momento do acidente, e ainda está à procura de imagens. 

Fonte: Terra
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