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Trânsito

RJ: familiares aguardam liberação de corpos de mortos em acidente

3 abr 2013 - 11h04
(atualizado às 12h20)
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O ônibus que caiu do viaduto está no pátio da delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, no Rio
O ônibus que caiu do viaduto está no pátio da delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, no Rio
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

Cerca de 15 familiares das sete pessoas que morreram em um acidente com um ônibus na terça-feira, no Rio de Janeiro, ainda esperavam nesta quarta-feira pela liberação dos corpos do Instituto Medico Legal, no centro da cidade. Até por volta das 10h30 da manhã de hoje, apenas o corpo de Marcus Flávio do Nascimento havia sido liberado. Na tarde de ontem, um ônibus da linha 328 despencou de um viaduto sobre a avenida Brasil, na altura da saída da Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro.

Viviane Diniz, que era namorada de Oseias da Silva Cardoso, 49 anos, morto no acidente, lamentou que uma briga entre um passageiro e o motorista possa ter tirado a vida do companheiro com quem vivia há sete anos. "Não sei o que aconteceu, mas precisamos de mais paz. As pessoas estão brigando por coisas banais, e o resultado é que o corpo da pessoa que eu amava está aí dentro", disse, em referência à suspeita de que uma discussão teria ocasionado a queda do ônibus do viaduto.

Viviane, que morava com Oseias em Nova Friburgo, reclamou da falta de informações por parte das autoridades e das empresas de ônibus. "Ninguém te dá satisfação de nada", reclamou, chorando. Nenhum funcionário da empresa Paranapuan, dona do ônibus, esteve no IML durante a manhã - apenas o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano do Rio, Simonides Carneiro da Silva, foi ao local e disse ter ido se solidarizar com as vítimas. "E orientá-los a buscar seus direitos na justiça", afirmou.

A filha de Luís Antônio do Amaral mostra a carteira de identidade do pai, que morreu no acidente
A filha de Luís Antônio do Amaral mostra a carteira de identidade do pai, que morreu no acidente
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

Viviane Diniz esperava apenas a documentação do cartório para levar o corpo do namorado até Nova Friburgo, onde deve ser enterrado ainda na tarde de hoje.  A filha de Luís Antônio do Amaral, 41 anos, que morreu na queda do ônibus, estava desde o inicio da manhã esperando para identificar o corpo do pai e enterrá-lo ainda hoje, no cemitério de Vila Rosali, em Belford Roxo. Outra vítima, Marcius Flávio do Nascimento, 42 anos, será enterrada às 16h, no cemitério de São Gonçalo.

As famílias esperam a presença de um representante da empresa de ônibus ou mesmo da prefeitura, por parte da secretaria de transportes, mas afirmam que ninguém os procurou para qualquer tipo se apoio.

"Vamos levar ele embora e depois vamos ver o que será feito", disse Camila Diniz, enteada de Oseias da Silva Cardoso. O ônibus acidentado está no pátio da delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, que fica atrás do IML, à espera da perícia, sem nenhum tipo de proteção ou vigilância.

Fonte: Terra
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