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USP aprova plano de demissão voluntária de funcionários

Universidade usará R$ 400 milhões de suas reservas para colocar o plano em ação. Cerca de 1,7 mil funcionários poderão participar

3 set 2014 - 08h13
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<p>Parte dos professores, funcion&aacute;rios e estudantes da USP est&atilde;o em greve h&aacute; mais de tr&ecirc;s meses, desde 27 de maio</p>
Parte dos professores, funcionários e estudantes da USP estão em greve há mais de três meses, desde 27 de maio
Foto: Janaina Garcia / Terra

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, na última terça-feira, um plano de incentivo à demissão voluntária de funcionários da universidade. Ele não é válido para professores. De acordo com a reitoria, a USP usará R$ 400 milhões de suas reservas para colocá-lo em ação. Cerca de 1,7 mil funcionários poderão participar.

Segundo o reitor da USP, Marco Antonio Zago, o plano começará a ser colocado em prática já a partir desta quarta-feira, mas será efetivado apenas em 2015, quando os contratos de rescisão começarão a ser assinados.

“É uma absoluta novidade na USP. Nunca foi feito em nenhuma das três universidades paulistas. É um processo de gestão moderna, usado amplamente em todos os setores, privados e públicos”, destacou Zago. “Nós temos um quadro muito grande de servidores, 17 mil, e por outro lado você conversa com dirigentes das atividades-fim e eles sentem necessidade de gente. Nós precisamos readequar isso tudo, e uma das maneiras é enxugar o quadro”, acrescentou.

O plano de demissão voluntária prevê vantagens como um salário atual por ano trabalhado na USP, até o máximo de 20 salários, mais 40% sobre o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Agência Brasil Agência Brasil
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