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Vacina de Oxford contra covid-19 começa a ser testada no Brasil

23 jun 2020 - 15h41
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Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com vacina desenvolvida pela universidade britânica. Projeto financiado pela Fundação Lemann contará com 2 mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio.Os testes em voluntários brasileiros da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, tiveram início no último fim de semana, informou em nota, na noite de segunda-feira (22/06), a Fundação Lemann, que financia o projeto.

Outra vacina, desenvolvida pela chinesa Sinovac, deverá começar a ser testada no Brasil em julho
Outra vacina, desenvolvida pela chinesa Sinovac, deverá começar a ser testada no Brasil em julho
Foto: DW / Deutsche Welle

Os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 no Brasil foram anunciados no início do mês e deverão contar, de acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que participa do projeto, com 2 mil voluntários em São Paulo. Outros mil serão testados no Rio de Janeiro, pela Rede D'Or.

"No último final de semana (20 e 21 de junho), a Fundação Lemann teve a oportunidade de celebrar, com os parceiros envolvidos e especialistas responsáveis, o início dos testes em São Paulo para a vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford", informou a entidade, do bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann.

Segundo a Unifesp, os voluntários em São Paulo serão profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e outros funcionários que atuam no Hospital São Paulo, ligado à Escola Paulista de Medicina, da Unifesp.

Registro da vacina deve sair neste ano

No início do mês, a Unifesp informou que os testes com voluntários brasileiros contribuirão para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para o fim deste ano. O registro formal, entretanto, só ocorrerá após o fim dos estudos em todos os países participantes, disse a universidade.

A vacina, cujo pedido de testes no Brasil foi feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela farmacêutica AstraZeneca, está atualmente na fase 3 de testes, "o que significa que a vacina encontra-se entre os estágios mais avançados de desenvolvimento", afirmou a Unifesp.

O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. Um dos motivos que levaram à escolha foi o fato de a pandemia estar em ascensão no país.

Outra vacina contra a covid-19, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, deverá começar a ser testada no Brasil no mês que vem, em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo do estado de São Paulo.

Esse teste, segundo o instituto, será financiado pelo governo paulista e deverá contar com 9 mil voluntários. Caso a vacina seja bem-sucedida, o acordo prevê a possibilidade de ser produzida pelo Instituto Butantan.

JPS/abr/rtr

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