Voando alto, Zé Delivery inicia testes de entrega via drone no Rio de Janeiro
Em parceria com a startup Speedbird Aero, o projeto tem o apoio do Sandbox.Rio, iniciativa de inovação da Prefeitura do Rio de Janeiro Voando alto, Zé Delivery inicia testes de entrega via drone no Rio de Janeiro
Zé Delivery, o maior aplicativo de bebidas do país, dá início a uma nova etapa de testes de entrega de bebidas via drone. O objetivo é estudar um novo modal de transporte de delivery, inovando na forma de levar novas experiências para os consumidores. A novidade tem o apoio do Sandbox.Rio, iniciativa de inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Rio de Janeiro, e foi apresentada nesta terça-feira (04), em uma simulação de entrega durante evento que aconteceu no Palácio da Cidade.
O evento marca o início dos testes em terras cariocas. A rota inicial será com os produtos saindo do Centro de Distribuição da Ambev em Jacarepaguá, Zona Oeste, sobrevoando o Rio Estiva e atravessando a Lagoa da Tijuca, onde o drone pousará em um "DronePort" nas proximidades do Freeway Center. De lá, um entregador parceiro do Zé Delivery será responsável por completar a última rota da entrega até o consumidor.
Ao todo, o trajeto de 5 km é realizado em 15 minutos. O drone de modelo DLV-2 tem capacidade para transportar até 25kg de produtos."Estamos muito animados com essa nova etapa de testes. O projeto Sand.Box Rio é uma ótima iniciativa para impulsionar projetos de inovação e esse apoio com certeza vai nos ajudar a desenvolver a tecnologia do drone da melhor forma. O propósito do Zé é entregar a melhor experiência para os nossos consumidores, seja por terra ou, como agora, pelo ar" afirma Fernando Mazzarolo, vice-presidente do Zé Delivery.
A expectativa é que no futuro as entregas ganhem novas rotas, como a orla de uma das praias cariocas, e a marca ganhe eficiência nas entregas com drone, principalmente em locais de difícil entrega rápida. A iniciativa busca ampliar o diálogo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para aprimorar o uso do espaço aéreo não tripulado e viabilizar novas rotas de voos.
Além disso, o modal ajuda na diminuição das emissões de CO2, tornando a operação mais sustentável.