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Votos do PMDB para manter direitos de Dilma foram pessoais

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse que o partido não fechou questão nessa votação

31 ago 2016 - 17h33
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Em resposta a líderes do PSDB, Romero Jucá disse que a hora é união
Em resposta a líderes do PSDB, Romero Jucá disse que a hora é união
Foto: Agência Brasil

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse hoje (31) que o partido não fechou questão na votação que manteve os direitos políticos da ex-presidenta Dilma Rousseff e que os votos de peemedebistas favoráveis à Dilma foram de caráter pessoal.

Homem de confiança do presidente Michel Temer, Jucá considerou inconstitucional a decisão do Senado, mas minimizou o fato de correligionários terem optado por não aplicar a pena da perda dos diretos políticos à Dilma. 

"A hora não é de ficar com raiva devido a algum posicionamento pessoal, mas de construir convergências, buscar os caminhos, corrigir os erros e, a partir de hoje, termos a coragem de mudar o Brasil", disse.

Em resposta a líderes do PSDB e aliados de Temer que acusaram o PMDB de fechar acordo com o PT para beneficiar Dilma, Jucá disse que agora é hora de união.

"Não vamos transplantar uma posição que foi dada pessoalmente por alguns senadores, alguns motivados por pena, outros por qualquer outro tipo de relação, com questões institucionais e menos ainda político-partidárias. Os partidos têm de ter a consciência que nós afastamos a Dilma com 61 votos, algo inquestionável, e todos temos um grande desafio para recuperar o Brasil."

Agência Brasil Agência Brasil
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