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Brasileira que mora no Líbano e visitava pais em SP volta ao país para ficar com marido e filhas

No Brasil, os parentes de libaneses vivem momentos de preocupação. Issan Sultan, irmão de Leila Derbas, divide essa ansiedade ao relatar o envolvimento de sua sobrinha de 16 anos em atividades voluntárias para ajudar pessoas necessitadas

3 out 2024 - 08h25
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A brasileira Leila Derbas, que mora no Líbano e estava em São Paulo havia duas semanas visitando os pais, voltou às pressas ao país para ficar com o marido e as três filhas, nesta quarta-feira (2). Ao chegar a Beirute, na capital, ela seguiu para Trípoli e escutou explosões de ao menos quatro bombas.

Leila Derbas, brasileira que vostava os pais em São Paulo, volta ao Líbano
Leila Derbas, brasileira que vostava os pais em São Paulo, volta ao Líbano
Foto: Arquivo Pessoal / Perfil Brasil

Os ataques aéreos de Israel contra alvos do Hezbollah em Beirute marcaram o início de um novo capítulo nas relações tensas entre os dois países. Esse cenário tumultuado não apenas interrompeu a rotina de milhares de pessoas, mas também gerou uma série de desafios para aqueles que permanecem na região, como a dificuldade em acessar serviços básicos e suprimentos.

Parentes da brasileira que mora no Líbano

No Brasil, os parentes de libaneses vivem momentos de grande preocupação. Issan Abdsul Halim Sultan, irmão de Leila, compartilha em entrevista ao g1, a ansiedade ao relatar o envolvimento de sua sobrinha de 16 anos em atividades voluntárias para ajudar pessoas necessitadas.

Conflito

Israel está em guerra contra o Hezbollah, uma organização com um braço militar forte e apoio do Irã. O Hezbollah, embora com uma presença política significativa no Líbano, é acusado de realizar ataques ao norte de Israel, alegando agir em solidariedade ao Hamas e às vítimas na Faixa de Gaza.

Como as hostilidades afetam a população local?

Com escolas paralisadas, bancos fechados e escassez de mantimentos, a população libanesa enfrenta uma difícil realidade. As tensões não só disparam, mas também forçam muitos a reavaliar suas vidas diárias. Famílias são divididas, e comunidades inteiras precisam executar planos de emergência para lidar com o impacto imediato da violência.

Confira uma breve cronologia dos fatos:

  • 17 e 18 de setembro: Dispositivos de comunicação usados pelo Hezbollah explodiram.;
  • 23 de setembro: Israel lançou bombardeios massivos no Líbano;
  • 27 de setembro: O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto;
  • 30 de setembro: Operação terrestre de Israel contra alvos do Hezbollah.;
  • 1º de outubro: O Irã respondeu aos ataques de Israel.

🔴 Hezbollah fights Israeli troops in Lebanon as Israel steps up attacks on Gaza.

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— Al Jazeera English (@aljazeera.com) 2 de outubro de 2024 12:48

Perfil Brasil
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