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Brasileiros estão divididos sobre a necessidade de Lula indicar uma mulher ao STF, aponta pesquisa

Datafolha mostrou que para 47% presidente deveria indicar uma mulher ao Supremo; para 51%, tanto faz. Lula fará indicação para vaga de Weber

15 set 2023 - 14h06
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Bruxelas
17/07/2023 REUTERS/Johanna Geron
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Bruxelas 17/07/2023 REUTERS/Johanna Geron
Foto: Reuters

Os brasileiros têm opiniões divididas sobre a necessidade de uma mulher substituir a ministra Rosa Weber, que está se aposentando neste mês no Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com a pesquisa realizada pelo instituto Datafolha.

De acordo com o instituto, para 51%, o sexo da pessoa indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é indiferente, enquanto 47% consideram importante que o cargo seja ocupado por uma mulher.

Essa perspectiva é resultado da opinião de 2.016 pessoas com mais de 16 anos entrevistadas pelo Datafolha nos dias 12 e 13 de setembro. A pesquisa foi realizada em 139 cidades e possui uma margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos.

A decisão de Lula tem sido um tema dominante nos círculos jurídicos, especialmente entre aqueles que se alinham com o progressismo. Na internet, há campanhas defendendo que o petista nomeie uma mulher para a vaga, uma vez que atualmente apenas 2 das 11 pessoas que compõem a corte são do sexo feminino.

Rosa Weber está se aposentando por atingir o limite de idade de 75 anos, encerrando seu mandato de 12 anos no STF. Ela foi indicada por Dilma Rousseff, que era presidente do tribunal na época. 

Lula já fez uma nomeação para o Supremo durante seu terceiro mandato, nomeando seu ex-advogado Cristiano Zanin para a Corte. Essa decisão gerou críticas tanto da direita, que a viu como inadequada, quanto da esquerda, que ficou insatisfeita com votos considerados conservadores proferidos pelo ministro.

Fonte: Redação Terra
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