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Brasília atinge recorde histórico de seca nesta sexta-feira

A saúde da população acaba sendo prejudicada devido à baixa umidade do ar, que pode causar problemas respiratórios e de pele

5 out 2024 - 19h52
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Brasília alcançou seu recorde histórico de seca nesta sexta-feira (4), totalizando 164 dias sem chuvas. Este fenômeno climático extremo supera o recorde anterior de 163 dias de seca registrado em 1963. A Capital Federal se encontra sob alerta laranja devido à alarmante baixa umidade, conforme informado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

São 164 dias sem chuvas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia
São 164 dias sem chuvas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia
Foto: José Cruz/Agência Brasil / Perfil Brasil

O alerta laranja, que indica perigo devido à baixa umidade, foi acionado no Distrito Federal e também em estados como Goiás, Piauí, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Essa situação crítica exige precauções e cuidados adicionais por parte da população para enfrentar os riscos associados.

Quais são os impactos da seca histórica em Brasília?

A prolongada seca em Brasília tem impactos significativos em vários aspectos. Primeiramente, a saúde da população é prejudicada devido à baixa umidade do ar, que pode causar problemas respiratórios e de pele. A recomendação do Inmet para a população inclui aumento da ingestão de líquidos, evitar atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia - entre 10h e 16h.

Além disso, o levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou um aumento alarmante de 269% nos focos de queimada no Distrito Federal este ano, com 75 mil registros apenas em setembro. As queimadas agravam ainda mais a qualidade do ar, tornando o ambiente mais hostil.

O que está sendo feito para combater a seca?

Para lidar com a situação de seca extrema, várias medidas são recomendadas e algumas já estão sendo implementadas. O Inmet, por exemplo, sugere intensificação no uso de hidratantes e umidificação dos ambientes internos. Além disso, campanhas de conscientização sobre o uso racional de água e a importância de evitar desperdícios estão em vigor.

  • Aumento da ingestão de líquidos para manter a hidratação.
  • Evitar exercícios físicos ao ar livre nos horários mais quentes.
  • Usar umidificadores de ar em ambientes internos para reduzir o desconforto respiratório.
  • Aplicar hidratantes na pele para prevenir ressecamento.

Situação de alerta nos estados vizinhos

Além do Distrito Federal, outros estados brasileiros também estão sob alerta devido à seca prolongada. Em locais como Goiás, Piauí, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, a preocupação é semelhante, e as autoridades locais estão em constante vigilância para minimizar os impactos desta situação climática adversa.

Os desdobramentos da seca afetam a vida cotidiana das pessoas, desde a agricultura até o fornecimento de energia, uma vez que muitos reservatórios estão em níveis críticos. A população deve estar atenta às recomendações para enfrentar este período com menos impactos à saúde e ao meio ambiente.

Por que a seca em Brasília está batendo recordes?

A seca em Brasília, ao atingir um recorde histórico, levanta preocupações sobre as mudanças climáticas e seus efeitos a longo prazo. A combinação de fatores como desmatamento, mudanças nos padrões climáticos globais e a própria localização geográfica da cidade contribuem para essa situação extrema.

O que se destaca é a urgência de ações mais robustas tanto em nível local quanto nacional para mitigar os efeitos dessas condições climáticas severas. O monitoramento contínuo e as políticas públicas eficazes são fundamentais para gerenciar e minimizar os riscos associados à seca prolongada. A prevenção é a chave para proteger os recursos naturais e garantir a qualidade de vida da população.

Perfil Brasil
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