Camila M. Guerra comenta sobre livros que leu em 2017
Todo escritor tem sede de palavras. Sendo assim, muitas vezes acabam tirando suas inspirações obtendo referências em outras obras de colegas também escritores. É preciso sempre estar em contato com a leitura para trazer o melhor texto para o seu leitor. É esse o pensamento da escritora Camila M. Guerra, renomada no mercado de livros de fantasia paranormal. Segundo a autora, que tem como obras conhecidas 'A Última Chave' e 'As Flechas de Tarian', "ler é muito mais do que uma forma de entretenimento e, por esse motivo, procuro mesclar minhas leituras com vários gêneros entre ficção e não ficção, nacionais e estrangeiros", comentou.
Camila frisa que em 2017, além de se dedicar à escrita de seus contos, acabou levando pelo menos 27 livros para a cabeceira - e garante que este número infelizmente foi baixo neste ano! "Muito aquém dos 72 que estiveram do meu lado em 2016, mas nem por isso menos importante. Todas essas histórias fizeram parte da minha vida neste ano e muitas delas ficarão para sempre repercutindo em mim, servindo como base para o que vem pela frente", explicou.
Leituras de Camila M. Guerra
A autora decidiu começar o ano com uma história verídica. "Dei o pontapé inicial ao meu hábito de leitura com um brasileiro inspirador, cuja força de vontade, visão e planejamento me fizeram devorar seguidamente as páginas de 'Cem Dias Entre Céu e Mar', de Amyr Klink", contou, frisando que a obra a fez abrir 2017 com foco em uma das suas palavras preferidas: superação.
Ao término dele, Camila enveredou pelas ficções históricas memoráveis do britânico Ken Follet com Coluna de Fogo, o terceiro livro sobre Kingsbridge.
"Abri espaço nas minhas noites para acompanhar também a trajetória de um personagem incrível da nossa literatura por quem tenho grande admiração. Em 2017 aprendi com a autobiografia "Mauricio de Sousa - A História que não está no Gibi" a não me esquecer de perguntar "Por que não?" sempre que a dúvida ou o medo ameaçar meus objetivos. Mauricio deu corpo e voz no meu coração à palavra persistência", explicou, contando sobre sua terceira leitura do ano.
Posteriormente, a escritora optou por retornar aos clássicos e apostou em 'O Alienista', de Machado de Assis, que traz um ótimo exemplo de crítica social irônica e inteligente. Camila garante que este livro foi, sem dúvidas, uma de suas grandes fontes de inspiração neste ano.
Palavras de Camila M. Guerra
Além da leitura eclética de vários autores e estilos em 2017, a autora pode ler o próprio depoimento no livro 'A Fantástica Jornada do Escritor no Brasil', de Kátia Regina Souza. "Tive o prazer de ler meu depoimento junto ao de vários colegas e conhecer a luta e a trajetória de alguns escritores de fantasia que buscam seu lugar ao sol na literatura deste Brasil", finaliza Camila.
Camila M. Guerra, 41 anos, é escritora. Para saber mais, acesse http://www.milaguerra.com.br
Website: http://www.milaguerra.com.br