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Camilla Parker-Bowles: Saiba mais do amor da vida do rei Charles III

Curiosamente, Camilla é uma prima distante da princesa Diana.

3 mai 2023 - 16h15
(atualizado às 17h51)
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Em 2011, ela inaugurou o Centro de Encaminhamento de Vítimas de Abuso Sexual de Oakwood Place Essex (Crédito: Andrew Milligan
Em 2011, ela inaugurou o Centro de Encaminhamento de Vítimas de Abuso Sexual de Oakwood Place Essex (Crédito: Andrew Milligan
Foto: WPA Pool/Getty Images) / Perfil Brasil
Após a morte da rainha Elizabeth II, seu filho Charles assumiu o trono e tornou-se rei Charles III. Assim, a duquesa da Cornualha,  Camilla Parker-Bowles, se tornou rainha consorte (título dado à esposa do rei vigente). Camilla, apesar de ser reconhecida como rainha, não possui poderes políticos ou militares.

A vida de Camilla

Camilla nasceu no dia 17 de julho de 1947, no King's College Hospital, em Londres. Seu pai era um ex-oficial do Exército Britânico que se tornou empresário do ramo de vinhos. Sua mãe, era dona de casa e vinha de uma rica família aristocrática. Camilla é a mais velha de três irmãos.

Seu avô paterno era Rolando Cubitt, o  Barão de Ashcombe e, uma de suas bisavós maternas, Alice Keppel, foi amante de Eduardo VII, rei do Reino Unido de 1901 a 1910.

Curiosamente, Camilla é uma prima distante de Diana, primeira mulher do rei Charles III. Ambas são descendentes do rei Carlos II da Inglaterra. Camilla passou grande parte de sua infância em um vilarejo em Plumpton, cidade da região sudeste da Inglaterra.

Aos cinco anos, a duquesa da Cornualha foi enviada à Dumbrells School, em Sussex. Depois, com 10 anos, ela foi para Londres estudar na Queen's Gate School, em South Kensington, instituição que tinha como princípio "fornecer esposas para o Ministério das Relações Exteriores e para a maior parte da nobreza". Lá ela ficou até os 16 anos e deixou a escola sem fazer exames de acesso à universidade.

Posteriormente, ingressou e finalizou seus estudos em Mon Fertile, na Suíça, uma escola para moças de aperfeiçoamento e preparo à vida social. Depois de terminar os estudos, ela foi para Paris estudar francês por seis meses na Institut Britannique.

Em seguida, Camilla conseguiu um emprego de meio período como secretária em Londres. Ela também foi recepcionista em uma loja de decoração, até que se casou com Andrew Henry Parker Bowles, em 1973, quando ela tinha 25 anos e ele, 33. Camilla conheceu Andrew no final dos anos 1960 e os dois viveram um namoro de idas e vindas.

Segundo a imprensa inglesa, o pai de Camilla teria anunciado o noivado da filha com Andrew no jornal para forçar o então jovem oficial a pedir a mão da filha em casamento. O casal teve dois filhos, Thomas Parker Bowles, que nasceu em 18 de dezembro de 1974, e Laura Lopes, nascida em  de janeiro de 1978, além de cinco netos. Camilla e Andrew foram casados por 21 anos. Em 1995, eles se divorciaram, mas já estavam separados havia dois anos.

Relacionamento com Charles III

Camilla conheceu Charles III em 1971, alguns dizem que eles se encontraram durante uma partida de polo, no Windsor Great Park, porém, segundo o site de notícias Terra, na verdade, os dois foram apresentados por uma amiga em comum, Lucía Santa Cruz, historiadora chilena que chegou a ter um relacionamento com Charles. Na época, Camilla estava solteira e viveu um relacionamento com ele. Além disso, na época, Andrew se relacionou brevemente com a princesa Anne, irmã de Charles.

O atual rei inclusive chegou a conhecer a família de Camilla e a apresentou para alguns membros da Família Real. Porém, o relacionamento chegou ao fim, já que o príncipe viajaria ao exterior para cumprir seu treinamento militar.

Biógrafos reais afirmam o motivo para Charles não ter pedido Camilla em casamento naquele momento era porque ela era considerada inadequada para ser a esposa do futuro rei. Tanto por já ter se relacionado com outros homens, quanto por não pertencer à alta aristocracia.

Posteriormente, quando Charles já estava casado com a princesa Diana, e Camilla com Andrew, começaram a surgir os primeiros rumores de uma relação extraconjugal entre os dois. Na biografia de Diana, "Diana: Her True Story", de Andrew Morton, publicada pela primeira vez em 1992, Diana contou que o adultério foi o motivo de sua separação com Charles. Anos depois, o atual rei admitiu que viveu "algo a mais" com Camilla na época.

Tanto Charles quanto Diana descrevem o período em que Harry nasceu, em 1984, como o momento em que o casamento acabou. Charles teria retomado o romance com Camilla a partir de 1986. Porém, a relação dos dois só se tornou pública em 1993, com o vazamento de uma ligação íntima entre eles. Diana afirmou, durante uma controversa entrevista ao programa Panorama, da BBC, em 1995: "Éramos três neste casamento, então estava um pouco lotado". 

Charles III e Diana se separam em 1992, porém o divórcio foi oficializado apenas em agosto de 1996. A princesa morreu um ano depois, com 36 anos, após um acidente de carro em Paris. O motorista do veículo, Henri Paul, e o então namorado de Diana, o empresário Dodi AlFayed, também morreram no acidente. Enquanto Charles manteve um relacionamento extraconjugal, Diana também teria se envolvido com outros homens.

Casamento de Camilla e Charles III

Camilla e Charles se casaram em 9 de abril de 2005, 35 anos após eles se conhecerem. A cerimônia civil aconteceu em Windsor Guildhall, para apenas 28 convidados. O príncipe William foi o padrinho. A rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip não compareceram. No entanto, os dois foram a recepção e bênção oficial na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor. Após o casamento, Camilla recebeu o título de Sua Alteza Real, a duquesa da Cornualha.

Porém, parte do público britânico não aceitava o relacionamento entre Camilla e Charles. Eles só fizeram a primeira aparição pública como um casal em 1999, durante a festa de aniversário da irmã de Camilla, quase dois anos após a morte de Diana.

Além disso, inicialmente, Camilla não seria conhecida como rainha consorte, um título comum a esposas de monarcas que não pertencem à mesma linhagem real. Ela seria apenas uma princesa consorte. Mas, a rainha Elizabeth II expressou publicamente o desejo de que Camilla se tornasse rainha consorte, quando discursou nas celebrações do Jubileu de Platina, em 2022: "Quando, na plenitude do tempo, meu filho Charles se tornar rei, sei que vocês darão a ele e à sua esposa, Camilla, o mesmo apoio que têm dado a mim; e é o meu sincero desejo que, quando a hora chegar, Camilla será conhecida como rainha consorte enquanto continua seu serviço leal". 

Em uma entrevista à Vogue britânica, a duquesa da Cornualha fez um sincero desabafo sobre como foi vista pelo público e, principalmente, imprensa, após seu casamento com Charles: "Eu fui escrutinada por tanto tempo que você simplesmente precisa encontrar uma maneira de viver com isso. Ninguém gosta de ser vigiada o tempo todo, criticada e... eu acho que no fim, eu meio que passo por cima disso e tento conviver com isso".

Feitos de Camilla

Camilla é patrona das artes e de instituições de caridade. Ela apoia mais de 90 organizações com seu título, segundo um dos sites oficiais da família real. Entre os temas das organizações, estão saúde, alfabetização, alimentação, causas animais, auxílio a pessoas em situação de vulnerabilidade, vítimas de estupro, abuso sexual e violência doméstica, além do empoderamento de mulheres e das artes.

A rainha consorte também passou a promover formas de ajudar vítimas de violação e de abuso sexual a ultrapassar os seus traumas após visitar nove centros de crise para vítimas de violação e de ouvir histórias de sobreviventes.

Em 2010, junto ao então prefeito de Londres, Boris JohnsonCamilla inaugurou um centro em Londres para vítimas de violação. Além disso, um ano depois, em 2011, ela inaugurou o Centro de Encaminhamento de Vítimas de Abuso Sexual de Oakwood Place Essex.

   *  Texto com supervisão de Lilian Coelho

Perfil Brasil
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