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Câncer de mama: médica mastologista esclarece os principais fatores de risco da doença

Doença é o segundo tipo de câncer com maior incidência entre as mulheres no Brasil

28 out 2024 - 15h53
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Em outubro, o mundo se veste de rosa para lembrar a importância da conscientização sobre o câncer de mama. Este mês é uma oportunidade para educar e encorajar mulheres a realizar o rastreamento precoce da doença, aumentando a chance de cura. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 74 mil casos novos são previstos por ano até 2025. No entanto, é fundamental lembrar que a conscientização deve ser contínua, não se limitando apenas a este mês.

Foto: Freepik / Porto Alegre 24 horas

Daiane Dörr, médica mastologista da Doctor Clin, esclarece os principais fatores de risco da doença.

"A probabilidade aumenta com a idade, especialmente após os 55 anos, e mulheres com histórico familiar também têm maior predisposição à doença, principalmente irmãs, mães e filhas de mulheres que tiveram câncer de mama. Outros fatores, como sobrepeso, tabagismo, consumo de álcool e falta de exercício físico, também podem aumentar o risco", afirma.

Assim, a mastologista destaca que a prevenção abrange a adoção de um estilo de vida saudável.

"Algumas condições, como idade e genética, não podem ser alterados. No entanto, escolhas de estilo de vida, como evitar sedentarismo, não fumar e ter uma alimentação saudável, podem ser ajustadas. Para reduzir o risco, é importante manter o peso adequado, ser fisicamente ativa, evitar álcool e consumir vegetais, frutas e cálcio, além de limitar alimentos ultraprocessados e carne vermelha. Mulheres que amamentam de 12 a 24 meses também reduzem sua probabilidade", pontua.

Além disso, Daiane enfatiza que os sintomas iniciais mais comuns que podem indicar problemas nas mamas, incluem inchaço de toda ou parte da mama, irritação na pele, dor, vermelhidão, escamação ou espessamento da pele, secreção mamilar diferente do leite materno e nódulo na área da axila.

De acordo com a médica, os sintomas variam muito, podendo ser sutis e não necessariamente evidentes. Para prevenir ou detectar a doença precocemente, a mamografia é recomendada pela Sociedade Brasileira de Mastologia, de maneira anual a partir dos 40 anos para mulheres de vulnerabilidade habitual e a partir dos 30 anos para aquelas de alto risco. O Ministério da Saúde sugere mamografias a cada dois anos a partir dos 50 anos e anuais a partir dos 35 para mulheres de alta suscetibilidade e mulheres com histórico familiar significativo devem iniciar a triagem mais cedo, conforme as orientações específicas de cada instituição. Entretanto, a mamografia diagnóstica, aquela solicitada para elucidação de alterações palpáveis, deve ser realizada em qualquer idade sempre que necessário.

Texto: Gabriela Dalmas/Assessoria Doctor Clin

Porto Alegre 24 horas
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