Caravelas-portuguesas e dragões azuis fazem rara aparição nas praias do Litoral Norte
Apesar de belos, estes animais podem ser perigosos. Saiba o que fazer caso entre em contato com um deles
Sabe aquelas criaturinhas dos mares que parecem saídas de um filme de ficção científica? Pois é, caravelas-portuguesas e dragões azuis decidiram tirar férias das profundezas e deram as caras para surpreender os banhistas nas praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Mas calma, não é uma festa de boas-vindas calorosas!
Esses organismos marinhos, que normalmente preferem umas férias mais afastadas, decidiram se aventurar mais perto da areia devido a uns caprichos climáticos. Elisabeth Cabral, a doutora oceanógrafa da UFRGS, explica que isso não é lá muito comum, mas a natureza adora nos dar uma ou outra surpresa.
As caravelas-portuguesas, porpitas e velella velellas (tente dizer isso rápido três vezes!) são tipo os rockstars dos organismos azuis, membros do clube exclusivo dos cnidários, que são como as estrelas do mundo aquático. Eles não só têm uma aparência exótica, mas também soltam toxinas que fazem você querer manter uma distância segura.
Agora, falando em distância, temos os dragões azuis, que são meio como caracóis sem concha, mas com um toque de mistério. Eles não são tóxicos, mas se alimentam dessas criaturinhas cnidárias e, sem querer querendo, acabam absorvendo um pouco dessa magia perigosa.
Então, se você estiver curtindo o sol e de repente encontrar um desses inusitados visitantes, a dica é: não dê um abraço apertado! Mantenha a distância, aprecie de longe e, quem sabe, faça umas reverências marítimas. Afinal, até as caravelas e dragões merecem um pouco de atenção, mesmo que de longe!
O que fazer com as queimaduras?
Em caso de queimaduras, a recomendação da especialista é não tocar. Ao sentir qualquer queimadura, irritação ou coceira, pode-se usar vinagre para inativar as células.
Em casos mais graves de tontura e náusea, é aconselhável procurar atendimento médico.