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Caso Henry: advogados de defesa e acusação discutem durante audiência no RJ

Advogado de Jairinho também chegou a bater boca com uma promotora de Justiça que acompanha a audiência, realizada nesta quarta-feira, 1º

1 jun 2022 - 16h34
(atualizado às 16h37)
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Advogados de Jairinho e de pai de Henry discutiram durante audiência
Advogados de Jairinho e de pai de Henry discutiram durante audiência
Foto: Reprodução/Youtube

A audiência de instrução e julgamento realizada nesta quarta-feira, 1º, do processo em que o ex-vereador Jairo Souza - conhecido como Dr. Jairinho -, e a ex-namorada, Monique Medeiros, são réus pela morte do filho dela, Henry Borel Medeiros, de quatro anos, foi marcada por discussões. 

Henry chegou morto a um hospital do Rio de Janeiro no dia 8 de março 2021. Ele apresentava hemorragia e edemas pelo corpo. Após o óbito da criança, policiais foram acionados e o caso foi registrado pela Polícia Civil. Durante o curso das investigações, a polícia concluiu que o padrasto da criança, Jairinho, torturou o menino, e que a mãe de Henry, Monique, sabia do crime.  

Segundo divulgado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, estão sendo ouvidos nesta quarta o perito legista Leonardo Huber Tauil, que assinou o laudo de necropsia de Henry, e o assistente técnico Sami El Jundi, contratado pelos advogados do ex-vereador Jairinho. No dia 13 de junho, será feito o reinterrogatório do ex-parlamentar. Monique foi dispensada a pedido de sua defesa.

Jairinho e Monique são réus em processo pela morte de Henry
Jairinho e Monique são réus em processo pela morte de Henry
Foto: IstoÉ

A audiência foi interrompida algumas vezes devido a bate-bocas. A primeira ocasião se deu quando o advogado Claudio Dalledone, que defende Jairinho, reclamou que a promotora de Justiça, sentada ao lado da juíza que está à frente do caso, Elizabeth Machado Louro, falava algo próximo ao ouvido da magistrada. 

"Quando a promotora falar com a vossa excelência, eu preciso saber do que se trata", disse o advogado. "Arruma sua encrenca sozinho. Eu estou tranquila. Eu tenho rivotril aqui", respondeu a promotora. A juíza interviu no desentendimento e a audiência prosseguiu. 

Poucos minutos depois, iniciou-se uma discussão entre Dalledon e o advogado Cristiano Medina da Rocha, que representa o engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai do menino. O assistente de acusação reclamou à juíza das perguntas feitas pela defesa de Jairinho ao perito, afirmando falta de objetividade.

Os dois então bateram boca e a campainha do tribunal foi tocada até que eles parassem. Porém, algum tempo após esta primeira discussão entre eles, Cristiano Medina voltou a reclamar de que a defesa estava enrolando com as perguntas e tinha que ser mais direta nos questionamentos. Neste momento, os dois advogados levantaram e foram à frente da juíza, onde ficaram se encarando e discutindo. "Abaixe o tom", disse o advogado de Jairinho. 

Com mais este bate-boca voltou a tocar a campainha do tribunal e os advogados precisaram ser separados pelos policiais militares que fazem a segurança do plenário. 

A defesa de Jairinho tenta provar que a criança não estava morta quando chegou ao hospital. A alegação vai contra o que atestaram diversos médicos que participaram da tentativa de reanimação do menino e também o que foi concluído pela perícia policial.

Veja transmissão ao vivo

Fonte: Redação Terra
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