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Caso Vitória: IML descarta violência sexual e confirma morte por facadas

18 mar 2025 - 12h54
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O laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não foi vítima de violência sexual antes de ser morta. A perícia apontou que a adolescente sofreu três facadas. O documento foi encaminhado à Polícia Civil, que investiga o desaparecimento e assassinato ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo.

Vitória Sousa desapareceu após sair do trabalho em um shopping
Vitória Sousa desapareceu após sair do trabalho em um shopping
Foto: Reprodução/Redes sociais / Perfil Brasil

"Exame da região genital/perineal sem lesões traumáticas de interesse médico legal", diz trecho do laudo da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), que analisou o corpo. A TV Globo teve acesso ao documento.

A polícia inicialmente investigava se Vitória havia sido vítima de abuso antes do crime. O laudo confirmou que ela apresentava ferimentos por faca no tórax, no pescoço e no rosto. Além disso, os exames indicaram a presença de álcool no sangue, mas a perícia não descartou que isso possa ter ocorrido por um processo de fermentação natural do corpo em decomposição. Ainda assim, os investigadores apuram se a jovem foi forçada a ingerir bebida alcoólica ou alguma substância.

Como Vitória desapareceu?

A adolescente foi vista pela última vez na noite de 26 de fevereiro, quando saiu do trabalho em um shopping e pegou um ônibus para casa. Nove dias depois, em 5 de março, seu corpo foi encontrado em uma área de mata. Ela estava nua e com a cabeça raspada. A arma do crime não foi localizada.

A Polícia Civil identificou Maicol Sales dos Santos como o principal suspeito e o prendeu em 8 de março. Segundo os investigadores, ele teria sequestrado e matado Vitória por vingança, após ter sido rejeitado por ela. A suspeita é de que tenha agido sozinho.

Maicol morava no mesmo bairro da vítima, Ponunduva, e, segundo a polícia, perseguia Vitória obsessivamente, comportamento típico de um stalker. A perícia no celular dele revelou que ele visualizou uma foto postada pela adolescente no ponto de ônibus na madrugada de 27 de fevereiro — cerca de 20 minutos antes de ela descer no bairro onde morava. Para os investigadores, esse pode ser um indício de que ele a abordou no caminho de casa.

"A motivação é um segundo momento. O primeiro momento é colheita das provas, passando por isso, colocando as pessoas na cena do crime, mostrando que realmente são essas pessoas... aí nós vamos em busca da motivação: o que ocasionou essa morte tão violenta?", afirmou o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, em entrevista ao Fantástico no dia 9 de março.

Perfil Brasil
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