Caso Vitória: pai de adolescente quebra o silêncio após ser incluído na lista de suspeitos

A investigação da morte de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, no município de Cajamar, na Grande São Paulo, continua mobilizando autoridades policiais para chegar ao verdadeiro culpado. Neste final de semana, Carlos Alberto Souza, pai da adolescente, foi incluído na lista de suspeitos, o que gerou uma reviravolta no caso. 

Em entrevista a Roberto Cabrini, do Domingo Espetacular, da Record, o genitor negou qualquer envolvimento no assassinato da própria filha e disse ser pego de surpresa com o documento dos investigadores que atuam nos desdobramentos do caso. 

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"Qual é o pai, o pai insano que vai querer a morte de uma filha?", questiona ele, ao ser perguntado por Cabrini sobre sua reação ao saber que agora é um dos suspeitos. O apresentador quis saber o porquê de Carlos ter ocultado em depoimento o fato de ter feito várias ligações para a filha.

"Nunca ninguém me perguntou nada sobre ligação e qual é o pai que uma filha desaparece e ele não tenta falar com ela? Eu liguei várias vezes mesmo", afirma. Ainda na entrevista, o jornalista expôs que a polícia descobriu que Vitória queria sair de casa para morar com a irmã. 

"Essa afirmação é mentirosa, porque ela ia para a casa da minha filha porque lá ficava mais perto do serviço dela", responde. Logo depois, Alberto é indagado sobre o pedido de um terreno à Prefeitura de Cajamar. "Eu cheguei a falar com o prefeito, sim. Eu falei para ele, se ele conseguisse qualquer lugar para me ir, eu queria ir, porque aqui eu já perdi dois filhos", diz. 

O fato de ser colocado como suspeito no envolvimento da morte de Vitória tem tirado a paz do homem. Até o momento, ele é apenas um suspeito por conta de comportamento estranho durante depoimento. 

O dono de um veículo que perseguiu Vitória em Cajamar foi preso neste final de semana. Maicol Antônio Sales, de 27 anos, está preso preventivamente até o andamento da investigação.