PUBLICIDADE

Cavalo Caramelo ganha microchip para identificação

O resgate do animal comoveu o País em meio às enchentes no Rio Grande do Sul

26 jun 2024 - 12h15
(atualizado às 12h18)
Compartilhar
Exibir comentários

O cavalo Caramelo, que se tornou um símbolo de resistência dos gaúchos durante a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, agora conta com um microchip para identificação. O procedimento foi realizado no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas, onde o animal está se recuperando após ter sido resgatado do telhado de uma casa no bairro Mathias Velho, onde ficou ilhado por alguns dias.

Embora o processo de microchipagem seja menos conhecido no Brasil, ele é amplamente utilizado em outros países. Esse procedimento oferece diversos benefícios essenciais para a gestão da saúde dos animais.

De acordo com a Ulbra, o microchip é inserido no animal por meio de injeção subcutânea ou intramuscular. Ele contém um número único que pode ser lido por um scanner, permitindo a identificação individual do animal.

Essa forma de identificação é rápida e pouco invasiva, sendo comumente adotada em cães e gatos. Ao contrário de outras técnicas, como brincos, tatuagens ou tintas, o microchip não exige modificações no corpo do animal. Além disso, sua longevidade torna o processo vantajoso, pois não requer manutenção ou recarga ao longo da vida do animal.

Todos os animais abrigados pela Ulbra passam pelo processo de castração e, posteriormente, recebem a instalação dos microchips. Essa identificação permite que o animal seja reconhecido por meio de um número único, associado aos seus dados de cadastro, como espécie, raça, medicações diárias, condições de saúde, vacinas e características especiais.

É importante ressaltar que o microchip não funciona como um GPS, ou seja, não rastreia a localização do animal. No entanto, em casos de animais perdidos, ele desempenha um papel fundamental na identificação.

Além de dificultar a venda ilegal de animais, a estratégia também contribui para o cumprimento de normas sanitárias internacionais, especialmente quando os animais são transportados entre países.

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra Canoas, Jean Soares, enfatiza a importância da gestão da população animal a longo prazo. A enchente trouxe à tona um problema sério, e agora há uma oportunidade de reverter essa situação nos próximos anos .

Porto Alegre 24 horas
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade