CEO do Goldman Sachs recebe aumento salarial e bônus de US$80 mi por mais cinco anos no comando
O presidente-executivo do Goldman Sachs, David Solomon, ganhou um bônus de ações no valor de 80 milhões de dólares para continuar no comando do banco por mais cinco anos, uma reviravolta radical para o líder cuja sobrevivência foi questionada depois da incursão malfadada da empresa no setor de bancos de consumo.
John Waldron, presidente do Goldman e diretor de operações, visto por muitos como o sucessor de Solomon, também recebeu um bônus de retenção de 80 milhões de dólares em ações restritas, disse o banco em um documento regulatório na sexta-feira.
Os bônus, que serão pagos em cinco anos, são um esforço do conselho do Goldman para manter Solomon e Waldron como uma equipe sênior de liderança, afirmou a empresa no documento.
O Goldman também informou que o salário de Solomon para 2024 subiu 26%, para 39 milhões de dólares.
A sucessão de CEOs está em foco em Wall Street. De Jamie Dimon no JPMorgan Chase a Brian Moynihan no Bank of America, os investidores estão focados nos longos mandatos dos executivos que dirigem os maiores bancos dos Estados Unidos.
O mais recente voto de confiança para Solomon, 63 anos, chega após um período de turbulência, durante o qual as atividades do banco de investimentos se retraíram e o negócio de bancos de consumo do Goldman teve prejuízo, atraindo críticas à sua liderança e especulações, dois anos atrás, de que seu emprego estaria em risco.
Solomon rechaçou os céticos à medida em que as ações do banco e o mercado se recuperaram e as operações de varejo do Goldman foram reduzidas.