Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Ministério Público de São Paulo não pediu punição do Palmeiras no Brasileirão; notícia é montagem

POSTAGEM IMITA PÁGINA DE PORTAL DE NOTÍCIAS ESPORTIVAS; PROCURADORIA ACOMPANHA INVESTIGAÇÃO SOBRE EMBOSCADA ORGANIZADA POR INTEGRANTES DA MANCHA VERDE QUE RESULTOU EM UMA MORTE; NÃO HOUVE PEDIDO PARA QUE CLUBE PERDESSE 50 PONTOS

30 out 2024 - 11h50
Compartilhar
Exibir comentários

O que estão compartilhando: postagem exibe notícia que o Palmeiras pode perder 50 pontos no Campeonato Brasileiro devido aos "crimes cometidos pela torcida". O conteúdo afirma que o pedido de punição foi feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso porque a captura de tela é uma montagem que imita o Globo Esporte e a reportagem não foi publicada pelo portal de notícias. Em nota, o MP-SP disse que não pediu punição para o clube no Brasileirão. A Procuradoria-Geral de Justiça acompanha a investigação, com intervenção do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), sobre a emboscada de integrantes da Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, contra um ônibus com membros da Máfia Azul, do Cruzeiro. O caso aconteceu no domingo, 27, e deixou uma pessoa morta e várias feridas.

Saiba mais: Postagem imita a interface do Globo Esporte para noticiar que o Palmeiras pode perder 50 pontos no Campeonato Brasileiro por conta do ataque da principal torcida organizada do clube contra membros da Máfia Azul, do Cruzeiro, no último domingo, 27. O título sobre a perda de 50 pontos não foi publicado no site esportivo. Também não houve pedido de retirada da pontuação pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, diferentemente do que alega a publicação.

Em uma busca no site do GE, é possível conferir que não há notícia sobre perda de pontos no Brasileirão devido à emboscada de torcedores palmeirenses. O MP-SP confirmou ao Estadão Verifica que a informação é falsa. Em comunicado publicado no dia 27, a Procuradoria disse que acompanha a investigação sobre o caso e pediu intervenção do Gaeco por conta de "firmes evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas". A nota não menciona sanções ao clube Palmeiras no campeonato.

Polícia identifica suspeitos por emboscada de torcida do Palmeiras a organizada do Cruzeiro

Palmeiras x Cruzeiro: rixa violenta entre torcidas começou há mais de 30 anos após assassinato em SP

Emboscada de organizada do Palmeiras contra torcedores do Cruzeiro

Um ônibus com torcedores membros da Máfia Azul, a uniformizada do Cruzeiro, foi atacado por integrantes da Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras, no domingo, 27. A emboscada ocorreu na rodovia Fernão Dias, no município de Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, e deixou uma pessoa morta e outras 20 feridas. Os torcedores cruzeirenses foram agredidos com pedaços de madeira, pedras, armas e o ônibus foi incendiado.

Como noticiou o Estadão, a torcida organizada Mancha Verde negou envolvimento com o caso e disse que "não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores". Em vídeos do confronto, os palmeirenses afirmam que o ato foi uma "cobrança" por ataques da torcida do Cruzeiro contra o clube paulista em 2022. Na ocasião, quatro torcedores ficaram feridos a tiros.

Em publicação no X, o Cruzeiro lamentou o episódio e pediu o fim de episódios violentos: "Não há mais espaço para violência no futebol, um esporte que une paixões e multidões. Precisamos dar um basta a esses atos criminosos". O Palmeiras também se manifestou e repudiou as cenas de violência: "O futebol não pode servir como pano de fundo para brigas e mortes. Que os fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes e os criminosos, punidos com rigor".

Como lidar com posts do tipo: É comum que peças desinformativas façam montagens com páginas de jornais para dar credibilidade à informação falsa. Antes de acreditar, pesquise pela suposta notícia na imprensa profissional para verificar se ela é de fato verdadeira. Também fique atento a diferenças nas manchetes e textos, como erros de português.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade