Pessoa vestida de borboleta na Parada LGBT+ em SP não é Flávio Dino
Não é o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), a pessoa que aparece vestida de borboleta em vídeo gravado durante a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo, como alegam publicações nas redes. Em nota enviada ao Aos Fatos, a pasta negou a alegação e afirmou que Dino estava em São Luís no último domingo (11), data do evento. A Secretaria da Associação da Parada do Orgulho LGBT em São Paulo também negou que o político tenha participado do desfile.
Até a tarde desta quarta-feira (14), o conteúdo enganoso acumulava cerca de 10 mil visualizações no TikTok e 5.000 visualizações no Kwai, além de centenas de curtidas no Facebook e no Instagram. A peça desinformativa também circula no Whatsapp, plataforma em que não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima)
Parada gay ontem em S. Paulo. Alguém conhece essa Borboleta Azul??? É F. Dinossauro kkkkkkk
Publicações nas redes têm compartilhado um vídeo gravado na última edição da Parada do Orgulho LGBT+, que ocorreu em São Paulo no último domingo (11), para alegar que uma pessoa vestida de borboleta que aparece nas imagens seria Flávio Dino, o que não é verdade. Contatados pelo Aos Fatos, tanto o Ministério da Justiça e Segurança Pública quanto a Secretaria da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo negaram que o ministro tenha comparecido ao evento. Segundo sua assessoria, Dino estava em São Luís na data.
Realizada na avenida Paulista, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo teve como tema a luta pela garantia de políticas sociais para a comunidade LGBTQIA+. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, representou o governo Lula (PT) e discursou no evento.
A publicação enganosa integra uma onda desinformativa que tem sido disseminada desde o fim de semana para alimentar o ódio contra a comunidade LGBTQIA+. Desde o início da semana, o Aos Fatos identificou montagens e registros feitos em outros países circulando fora de contexto nas redes acompanhados de mensagens preconceituosas que incitavam o pânico moral e relacionavam pessoas LGBTQIA+ à pedofilia.
O Boatos.org também desmentiu as publicações enganosas.
Referências: