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Conheça as 10 piores fobias

1 nov 2009 - 12h31
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A fobia, nome genérico para as várias espécies de medo mórbido, é cada vez mais recorrente no dia-a-dia das pessoas. Muita gente entra em pânico quando fica frente a frente com uma pequena aranha ou se perturba com a possibilidade de ter que viajar de avião. Uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que cerca de 19,2 milhões de americanos (8,7% da população), com idades entre 18 anos ou mais, têm algum tipo de medo extremo. Conheça alguns dos piores tipos de fobias, segundo o site científico Live Science:

Cascavel venenosa é fotografada no parque Topanga, em Los Angeles
Cascavel venenosa é fotografada no parque Topanga, em Los Angeles
Foto: Getty Images

10 - Dentista

Muitas pessoas não querem chegar nem perto de uma simples sessão de remoção de placa bacteriana dos dentes. Entre 9% e 20% dos americanos dizem evitar a ida ao dentista por causa de ansiedade ou medo, de acordo com um levantamento recente. A fobia dental é uma doença mais grave e quem sofre com isso geralmente só aparece no dentista forçado por dores insuportáveis.

Alguns fatores podem impedir que alguém queira se aproximar de um consultório, entre eles, uma má experiência no passado, o medo de injeções ou sentimento de desamparo ao estar sentado na cadeira com uma broca na boca.

9 - Cães

A cinofobia, ou medo extremo de cães, é um problema que afeta milhares de pessoas. Normalmente, os cinofóbicos tendem a desenvolvê-lo por causa de uma mordida ou por ter visto alguém ser atacado, segundo o professor de psicologia da Universidade de Ohio, Brad Schmidt. Algumas pessoas temem os cães apenas por saber que eles podem morder. O tratamento da cinofobia é simples: o paciente é estimulado a ficar ao lado de animais adestrados para perder o pânico.

8 - Voar

Pessoas que tentam se manter a todo custo longe dos aviões sofrem de aerofobia. Elas podem se dividir em dois grupos: aqueles que têm medo de acidentes de avião ou aqueles que não gostam de ficar em ambientes apertados (claustrofobia) como a cabine de uma aeronave, de acordo com Barbara Rothbaum, professora de psiquiatria da University School of Medicine. Conforme Rothbaum, as terapias de realidade virtual e outras formas de tratamento cognitivo-comportamental têm obtido sucesso em casos de aerofobia.

7 - Trovões

O barulho dos trovões e relâmpagos pode aumentar as batidas do coração de pessoas com fobia de tempo. O especialista John Westefeld, da Universidade de Iowa, disse que algumas pessoas arrumam as malas e se mudam para regiões com o clima mais ameno.

Uma pesquisa realizada em 2006 com universitários apontou que 73% dos americanos tinham "um pouco" ou "bastante" medo do clima. "Muitas pessoas que entrevistei disseram ter vergonha disso. Em alguns casos, nem os próprios cônjuges sabiam disso", explicou Westefeld à Live Science. O especialista recomendou como forma de tratamento uma combinação de apoio social e orientação sobre maneiras de lidar com ansiedade e pânico.

6 - Escuro

Para muitas crianças, o escuro pode significar que o bicho-papão ou algum outro ser aterrorizante vai sair debaixo da cama ou atrás da porta do armário. A nictofobia é a fobia mais comum de todas. "O que sempre nos surpreende são os pensamentos e crenças que as crianças têm", disse Thomas Ollendick, professor de psicologia e diretor do Centro de Estudos da Criança na Virginia Tech. "As crianças acreditam em tudo, que ladrões podem vir no escuro e sequestrá-las, ou alguém pode vir e roubar seus brinquedos", disse o especialista. Segundo ele, se a nictofobia demorar para ser tratada, pode durar até a idade adulta.

5 - Altura

Ter calafrios quando a pessoa olha para baixo do alto de um prédio ou do térreo olha para cima é um sintoma da acrofobia, ou medo de altura. Esta fobia é uma das mais comuns, seguida de perto por falar em público, com uma estimativa que fica entre 3% e 5% da população americana. Um estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B sugeriu que as pessoas com acrofobia enxergam um prédio mais alto do que realmente parece - em torno de 3 m - em comparação com às que não têm o problema.

4 - Outras pessoas

Falar na frente de uma plateia pode corar as bochechas, estimular a produção de suor e trazer uma sensação desagradável na barriga. Estes são apenas alguns dos sintomas da fobia social, que afeta cerca de 15 milhões de americanbos adultos, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental. E o problema não ocorre somente com uma multidão: às vezes, os afetados também podem se sentir mal quando estão comendo ou bebendo na frente de quem não é membro da família. O medo começa na infância ou na adolescência, geralmente a partir dos 13 anos.

3 - Locais abertos

Cerca de 1,8 milhões de adultos americanos com mais de 18 anos sofrem de agorafobia, ou medo de locais abertos, que envolve qualquer ansiedade em situações onde escapar pode ser difícil - como elevador, eventos esportivos, pontes, transportes públicos, shoppings e aviões -, segundo um relatório do Instituto Nacional de Saúde Mental de 2008. O medo pode levar a pessoa a evitar sair de casa, de estar em uma área movimentada ou viajar de carro.

2 - Aranhas

Enquanto algumas pessoas se impressionam com Aragog, a aranha gigante retratada no filme 'Harry Potter e a Câmara Secreta', algumas pequenas aranhas do cotidiano também podem causar espanto. As mulheres têm quatro vezes mais medo de aracnídeos do que os homens.

Em um estudo publicado na revista Evolution and Human Behavior, o especialista Rakison David, da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, descobriu que meninas de 11 anos aprenderam rapidamente a associar imagens de aranhas e cobras com uma expressão facial de medo, diferente dos meninos. Em uma perspectiva evolucionária, isto faz sentido, segundo o estudo, porque as mulheres encontravam as aranhas regularmente durante a coleta de alimentos. Os homens, por outro lado, não sentiam medo pela necessidade de enfrentar riscos extremos durante a caça.

1 - Cobras

Também uma das fobias mais comuns, o medo extremo de cobras pode evolutivamente ter deixado marcas nas pessoas, alguns estudos sugerem. Muito tempo atrás, reconhecer uma serpente (ou até mesmo uma aranha) teria sido uma vantagem para a sobrevivência, de acordo com um estudo. A capacidade de detectar cobras em um piscar de olhos, segundo os pesquisadores, provavelmente ajudaram nossos ancestrais a sobreviverem na selva.

Fonte: Redação Terra
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