"Com o aparecimento dos aceleradores e o desenvolvimento de detectores, surge um nicho inteiro de novas partículas: Alfa, Lambda, Pion, Omega, Xi, Tau etc.
Eram tantas as novidades que foi necessário criar uma nova teoria. Não era possível que existissem tantas partículas elementares. Talvez cada uma destas fosse, na verdade, compostas por outras partículas menores ainda, mais fundamentais. Assim, dois físicos, Murray Gell-Mann e George Zweig, propõem em 1964 uma nova classificação de partículas e a idéia de que elas eram formadas por quarks.
Os Bárions, por exemplo, seriam formados por três quarks. Já os Mésons seriam formados por um par quark-antiquark.
Note que isso quer dizer que os prótons não mais seriam partículas indivisíveis, elementares. Existiriam partículas menores dentro dele. Nasce então o que hoje nós chamamos de modelo padrão da física de partículas, em que todas são formadas por combinações de quarks.
Além destes, teríamos os léptons (elétron, pósitron, múon, tau e neutrinos) e as partículas responsáveis pelas forças, que são os bósons". (Jun Takanashi)
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