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Cientistas concorrem por prêmio bilionário para retardar envelhecimento

As equipes de pesquisadores devem apresentar uma terapia acessível que reduza a idade biológica de indivíduos saudáveis na faixa etária de 65 a 80 anos em até 20%

13 set 2024 - 05h29
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A 11ª edição do Aging Research Drug Discovery (ARDD) reuniu prestigiados cientistas em um animado evento. A XPrize, organização criada por Peter Diamandis, havia anunciado anteriormente um prêmio monumental de US$ 101 milhões, dedicado a descobertas que possam desacelerar o processo de envelhecimento.

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Foto: depositphotos.com / NatashaFedorova / Perfil Brasil

Esse anúncio não é apenas um grande incentivo financeiro, mas uma esperança de revolução na área da longevidade. No XPrize Healthspan, os concorrentes precisam demonstrar, até 2030, a capacidade de seus projetos em atrasar o relógio biológico em 10 anos ou mais, abordando áreas cruciais como cognição, imunidade e função muscular.

Para conquistar o prêmio, as equipes de cientistas devem apresentar uma terapia acessível que reduza a idade biológica de indivíduos saudáveis na faixa etária de 65 a 80 anos em até 20%. Em 2025, 40 equipes serão agraciadas com US$ 250 mil cada. Em seguida, dentro de quatro anos, as dez equipes mais avançadas receberão US$ 1 milhão cada, com o grande vencedor levando os US$ 81 milhões restantes em 2030. A redução máxima de 20 anos garantirá o valor integral do prêmio, enquanto 15 anos e 10 anos garantirão US$ 71 milhões e US$ 61 milhões, respectivamente.

Avanços científicos

Durante o ARDD 2024, pesquisadores como George Kuchel, da Universidade de Connecticut, apresentaram estudos notáveis que podem cumprir esse desafio. Ele comentou sobre investigações que envolvem a rapamicina, uma droga que tem demonstrado melhorias em condições de envelhecimento em animais, e a metformina, um medicamento antigo para diabetes usado agora para reforçar a imunidade em idosos através de vacinas.

Uma questão central nas pesquisas apresentadas foi o papel crítico do sistema imunológico no envelhecimento. À medida que envelhecemos, a capacidade do corpo de se defender diminui drasticamente, provocando uma série de problemas de saúde conhecidos como síndrome geriátrica. Eric Verdin, presidente do Buck Institute, explicou ao G1 que o timo, responsável pelos linfócitos T, é gradualmente substituído por gordura, comprometendo significativamente o sistema imunológico.

Relevância dos hábitos saudáveis no envelhecimento

Eric Verdin também destacou a importância de políticas públicas que incentivem hábitos saudáveis. Ele afirmou que fatores como a presença de locais para atividade física e a oferta de alimentos saudáveis são determinantes para uma vida longa. "O código postal é um preditor de longevidade", disse Verdin. "Pessoas que têm acesso a bons lugares para se exercitar e alimentos de qualidade vivem mais."

Perfil Brasil
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