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Cientistas descobrem caverna na Lua que poderia abrigar humanos

O local tem mais de cem metros de profundidade e seu interior está completamente preservado; A expectativa é de instalar uma base na caverna

20 jul 2024 - 22h25
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Uma caverna com mais de 100 metros de profundidade foi identificada na Lua e já é vista como um potencial local para abrigar uma base humana permanente. Esta é a primeira caverna já vista na estrela. A pesquisa foi divulgada na revista científica Nature Astronomy.

Esta é a primeira caverna já vista na estrela
Esta é a primeira caverna já vista na estrela
Foto: NASA / Perfil Brasil

Os estudos sobre o ambiente da Lua tem crescido, em uma tentativa dos países de estabelecer uma base humana no local. Eles têm tentado entender, porém, com farão para lidar com a radiação, temperaturas extremas e clima espacial, por exemplo.

Segundo a astronauta britânica Helen Sharman, primeira do Reino Unido a pisar na Lua, a caverna recém-descoberta é altamente promissora. Sharman, em entrevista à BBC, sugeriu que, dentro de algumas décadas, humanos poderiam estar morando nos poços lunares.

Ela acrescentou que as peculiaridades da caverna na Lua, como sua profundidade, poderiam exigir técnicas específicas para acessar seu interior, como rapel ou até mesmo equipamentos mais sofisticados como mochilas a jato.

Como foi realizada a descoberta desta caverna na Lua?

A caverna foi encontrada por meio de um uso de tecnologia de radar, que penetrou o solo lunar na planície rochosa conhecida como Mare Tranquillitatis, ou Mar da Tranquilidade. Esta área, inclusive, foi local de pouso da primeira expedição tripulada à Lua: o Apollo 11.

Os pesquisadores Lorenzo Bruzzone e Leonardo Carrer, da Universidade de Trento na Itália, lideraram a pesquisa. O estudo, além de apresentar a caverna na Lua como potencial abrigo, também abriu possibilidade para novas explorações geológicas, já que seu interior está completamente preservado.

O professor Carrer comparou esta caverna aos ambientes de cavernas vulcânicas na Terra, especificamente às encontradas em Lanzarote, Ilhas Canárias. Tal comparação serve como um ponto de partida para futuras investigações e estratégias de exploração e habitação lunar, sugerindo que as estratégias desenvolvidas para cavernas na Terra podem ser adaptadas para o ambiente lunar.

Ainda há muito a ser explorado e a técnica de radar de penetração no solo é apenas o início. Espera-se que, em uníssono com câmeras e robôs, essa tecnologia forneça um mapa detalhado da caverna e de sua extensão. Apesar dos desafios, o entusiasmo dos cientistas é palpável. Como observado por Francesco Sauro, coordenador do Grupo de Cavernas Planetárias da Agência Espacial Europeia, as imagens de alta resolução capturadas até agora são promissoras, mas o que se encontra abaixo da superfície ainda é um vasto mundo a ser descoberto.

Perfil Brasil
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