CNMA 2022 irá tratar do papel das mulheres como líderes
Evento quer contribuir para posicionar o BR como potência agroalimentar e agroambiental do mundo. Será o grande encontro das protagonistas do agronegócio
A 7ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agro - CNMA tem como tema Coordenação das cadeias produtivas no agronegócio, a década decisiva!, a ser realizada nos dias 26 e 27 de outubro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP). Entre os assuntos que serão discutidos terá destaque o papel da mulher como líder consciente da necessidade de diálogo entre os elos da cadeia produtiva.
Segundo José Luiz Tejon, curador de conteúdo do CNMA, o tema nasce da necessidade fundamental de que o agronegócio seja compreendido como uma governança das cadeias.
"É preciso reunir os setores que estão antes da propriedade rural, que são os insumos, a tecnologia, a mecanização; os serviços para a produção agropecuária; o que está da porteira para dentro, que é o trabalho do produtor rural e o que vem depois dela e envolve a agroindústria, os supermercados, a logística e o transporte".
Nesse sentido, Tejon reforça a necessidade de um trabalho de coordenação das cadeias para que agronegócio possa seguir crescendo e fortalecendo sua importância para o mundo.
A proposta do Congresso é que as mulheres atuem cada vez mais como líderes conscientes da necessidade de integrar e coordenar esses elos fundamentais da cadeia do agronegócio: o antes da porteira, o dentro e o pós-porteira.
"É uma missão de grande importância para as mulheres do agronegócio, que têm revelado ao longo dos anos características muito positivas de empatia, intuição, preocupação ambiental, consciência de sucessão, valorização de recursos humanos e uma competência muito grande para a comunicação, fundamental para essa coordenação", destaca Tejon.
Foto: Getty Images
Cenário Internacional e o clima
Tejon acrescenta que, devido à pandemia, à situação internacional e aos problemas climáticos, os quais somados têm gerado crises na área de produção de alimentos, o CNMA quer contribuir para posicionar o Brasil como potência agroalimentar e agroambiental do mundo.
"Aqui é onde temos condição de dobrar, triplicar ou até quadruplicar o tamanho da oferta de alimentos para o Brasil e para o mundo. Precisamos assumir essa posição de real potência agroalimentar e agroambiental e faremos isso com uma visão de missão planetária de um país que foi formado pela mistura de todas as raças do mundo, num ambiente tropical onde há 40 anos ninguém acreditava que poderia se tornar um gigantesco produtor de alimento, de energia, agroenergia, fibras e, inclusive, biogás e biometano, produzidos a partir de dejetos de resíduos da própria atividade do agronegócio", detalha.
Além disso, o CNMA também terá uma visão para o continente latino americano, como uma grande potência de desenvolvimento de oportunidades, ciência e negócios. "Está na hora de nos aproximarmos e nos relacionarmos de forma mais estreita ao que já estamos fazendo", ressalta Tejon.
Grande encontro das mulheres do agro
Em sua 7ª edição, o CNMA 2022 volta a ser palco do maior encontro entre as mulheres do setor, após dois anos em formato online.
"Estamos preparando para esse ano um Congresso ainda mais especial, com temas de relevância para o atual cenário da mulher do setor, que hoje já assumiu seu papel de protagonista e busca cada vez mais capacitação para assumir o papel de liderança e de decisão dentro e fora da porteira", declara a Show Manager do evento Carolina Gama.
O Diretor Geral do Transamerica Expo Center, Alexandre Marcílio, reforça o convite e se diz animado e confiante com a retomada dos eventos presenciais.
"Esperamos que todas as participantes das últimas edições estevam conosco revivendo a atmosfera de união e pujança, características do agronegócio brasileiro. Temos a certeza de que será um evento memorável".
As inscrições do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio já estão abertas. Acesse o site https://www.mulheresdoagro.com.br/.
Tendência do Clima
A umidade do solo ainda está favorável para culturas em fase de maturação. Portanto, o tempo seco na maior parte do Brasil ainda não atrapalha. Ao longo dos próximos 7 dias, com a influência do ar seco em todo Centro-Oeste, a qualidade da fibra de algodão em Mato Grosso deve ser beneficiada. No milho, esse tempo seco favorece a perda natural de umidade nas lavouras que estão agora em fase de maturação e colheita. Para o trigo em Mato Grosso do Sul, embora não tenha previsão de chuva, a umidade no solo ainda é o suficiente para as lavouras em fase de desenvolvimento, floração e enchimento de grãos. O tempo seco, além de favorecer trigo, milho e algumas áreas de algodão, também favorece o andamento da colheita da cana e do café.
O bloqueio atmosférico persiste e sem a entrada de ar frio, as temperaturas ficam mais elevadas no Paraná e em Mato Grosso do Sul.
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