Evento sobre cidades inteligentes reúne mais de 5 mil pessoas em São Paulo
A sexta edição do Smart City Business America Congress & Expo abordou temas como qualidade de vida e sustentabilidade
A cidade de São Paulo, considerada a número um entre as cidades inteligentes do Brasil, foi palco da sexta edição do Smart City Business America Congress & Expo (SCBAC&E) no início desta semana, entre os dias 16 e 18 de maio no Expo Center Norte. É o maior evento sobre cidades inteligentes da América Latina.
O desenvolvimento sustentável e as cidades inteligentes são temas cada vez mais em pauta na sociedade atual e atraem um interesse crescente de empresas e governos, o que explica o número recorde de visitantes da edição. Foram mais de cinco mil pessoas, entre gestores públicos, empresário e especialistas em soluções tecnológicas.
Os visitantes puderam conhecer as soluções e tecnologias apresentadas por mais de 70 empresas e discutir sobre evolução digital, conectividade, segurança da informação, planejamento e gestão pública, mobilidade, educação, saúde, sustentabilidade, entre outros temas relevantes ao bom funcionamento das metrópoles.
Líderes dos setores público e privado participaram de palestras sobre a expansão do desenvolvimento das cidades. Ao todo foram mais de 400 palestrantes divididos nas seis arenas de debates.
Foto: Larissa Magalhães
Mais de 100 prefeitos de cidades do Brasil e da América Latina estiveram presentes e trocaram informações sobre os projetos realizados em seus municípios. O reconhecimento de muitos desses projetos de prefeituras, entidades e empresas veio por meio do Prêmio InovaCidade, que evidenciou mais de 20 iniciativas que trazem inovação e soluções inteligentes para os municípios da América Latina.
Um dos temas amplamente discutido no evento foi saúde. As cidades inteligentes têm por princípio tornar o ambiente urbano melhor para o cidadão e saúde é um tema que impacta diretamente na qualidade de vida. Hoje, milhões de pessoas já acessam aplicativos de saúde e bem estar, ou seja, é um mercado de grande potencial de crescimento para essas tecnologias. Além das próprias pessoas utilizarem a informação eletrônica para melhorar a condição de sua saúde, existe a questão da gestão pública nesse setor. Cidades do Japão e da Espanha já contam amplamente com sistemas de prontuário do cidadão informatizado, cadastro de patologias crônicas e outras ferramentas que melhoram o fluxo do atendimento à população.
Também se discutiu a própria administração das cidades e o desafio de se romper com um modelo de gestão setorial e desintegrado. Os especialistas que estavam no evento afirmam que a cidade inteligente virá da transformação da cidade que existe hoje e, nesse sentido, transformar a gestão das cidades é fundamental.