SAM: a Oscilação Antártica
Entender o SAM é cada vez mais importante para prever o caminho das frentes frias que saem da Antártica
O avanço de estudos matemáticos e computacionais, da tecnologia de satélites e a grande quantidade de medições da atmosfera global que se acumulam desde começo do século 20, vem permitindo que os pesquisadores em meteorologia descubram relações especiais entre a pressão, a temperatura e o vento de diferentes regiões do planeta. São as tele teleconexões, um fascinante campo de estudo da Meteorologia e que evolui cada vez mais para ajudar a prever o clima e o tempo
Uma destas teleconexões é a Oscilação Antártica (AAO), que é mais conhecida entre os cientistas como Modo Anular Sul, ou SAM, abreviatura da escrita em inglês que é Southern Annular Mode.
Essas variações periódicas que acontecem na região entre a Antártica e as latitudes médias (em aproximadamente 45ºS) têm tudo a ver com o que acontece com o tempo e o clima no Brasil e na América do Sul.
O SAM comanda o caminho das frentes frias, que são fundamentais para ajudar a formar as áreas de chuva sobre o Brasil e que trazem o ar frio, de tempos em tempos, que aliviam o calorão.
Os primeiros indícios do SAM, mas que ainda não tinha esse nome, foram percebidos no começo do século 20.
Esta é uma das curiosidades que nos conta Fernanda Vasconcellos, a convidada deste episódio podcast O Clima entre Nós. Ela é meteorologista formada pela universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atualmente é professora e pesquisadora na UFRJ.
Um de seus focos de estudos é justamente o Modo Anular Sul, ou Oscilação Antártica, que é o tema do podcast e videocast que você aprecia agora.
Você pode ouvir este e outros episódios do podcast O Clima entre Nós no site da Climatempo, no canal da Climatempo no Youtube e também nas principais plataformas de áudio.
Boa escuta!