Co-sleeping: entenda porque a prática é perigosa e pode levar à morte de bebês
Confira algumas dicas importantes para um sono seguro
A Secretaria Municipal de Saúde, seguindo as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), está alertando pais e responsáveis sobre os riscos associados à prática de co-sleeping, ou compartilhamento de cama com bebês. Estudos indicam que essa prática aumenta significativamente o risco de sufocamento, quedas e até morte súbita.
Em 2024, a Secretaria já registrou nove mortes de bebês na cidade relacionadas ao co-sleeping, reforçando a importância das orientações. A recomendação é que o bebê durma em seu próprio berço, próximo aos pais para facilitar a supervisão, mas em um ambiente seguro e adequado para evitar acidentes e tragédias.
Dicas importantes para um sono seguro:
- Posição correta: Sempre coloque o bebê para dormir de barriga para cima.
- Berço seguro: Utilize um colchão firme e evite travesseiros, protetores de berço, cobertores ou brinquedos no berço.
- Ambiente adequado: Divida o quarto com o bebê, mas mantenha-o em seu próprio berço.
- Aleitamento materno: O leite materno é o alimento ideal para os bebês e contribui para a sua saúde.
- Arrotar após as mamadas: Ajude o bebê a arrotar após cada mamada para evitar desconforto e facilitar a digestão.
- Evitar o cigarro: O tabagismo durante a gravidez e após o parto aumenta o risco de morte súbita.
- Cuidado com o superaquecimento: Evite agasalhar demais o bebê e mantenha o ambiente fresco.
Por que o co-sleeping é perigoso?
O compartilhamento da cama com bebês aumenta o risco de:
- Sufocamento: O bebê pode ser acidentalmente coberto por um dos pais ou por roupas de cama.
- Quedas: Bebês podem rolar para fora da cama e se machucar.
- Asfixia: O rosto do bebê pode ser pressionado contra colchões macios ou travesseiros.
