Collor versus Collor: Saiba mais sobre a morte de PC Farias
O tesoureiro da campanha de Collor, foi encontrado morto, ao lado de sua namorada, em Maceió, em junho de 1996
No podcast 'Collor versus Collor', da Jornalista Évelin Argenta, um personagem chama a atenção no cenário político, principalmente devido às suspeitas em torno de sua morte nunca esclarecida: a de Paulo César Farias, mais conhecido como PC Farias. Ele era tesoureiro de campanha do então presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello.
Em 23 de junho de 1996, PC Farias foi assassinado e seu corpo foi encontrado ao lado do da namorada, Susana Marcolino, em sua casa de praia, em Maceió. O inquérito policial concluiu o caso como homicídio seguido de suicídio, porém, estava cheio de falhas periciais. Por isso, para muitos, o assassinato permanece sem desfecho e as suspeitas de possível queima de arquivo foram cogitadas na época. Pouco tempo após o assassinato, autoridades de Alagoas já consideravam o crime como passional.
Crimes de PC Farias
PC Farias foi indiciado em 41 inquéritos criminais e teve sua prisão decretada em 31 de junho de 1993, alguns meses depois do impeachment de Collor.
Ele foi acusado de ter montado uma rede de tráfico de influências e corrupção no governo. PC negou que estivesse envolvido e fugiu do Brasil. Seu paradeiro ficou desconhecido até outubro, quando o então repórter da Globo, Roberto Cabrini, o encontrou em Londres. Depois, o tesoureiro fugiu para a Tailândia.
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Preso em Bangcoc, Paulo César Farias foi extraditado para o Brasil e julgado. Recebeu liberdade condicional após cumprir um terço da pena. Seis meses depois, foi encontrado morto.