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Com economia de R$ 58 bi, Doria sanciona Previdência de SP

Nas palavras do governador de São Paulo, a Alesp fez 'justiça'; medida foi aprovada em meio a tumulto entre manifestantes e a Polícia Militar

6 mar 2020 - 13h04
(atualizado às 13h26)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sancionou, nesta sexta-feira, 6, nova Previdência paulista, que entra em vigor imediatamente. Na cerimônia de sanção, o governador destacou que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) fez justiça, aprovando a matéria, mesmo sob pressão do funcionalismo. Isso porque, na sua avaliação, as novas regras previdenciárias do funcionalismo paulista serão fundamentais "para evitar a falência e o caos desse sistema".

Doria disse que a economia prevista com a medida será de R$ 58 bilhões em 15 anos. Segundo ele, esses recursos serão destinados para áreas como educação, saúde, saneamento e segurança pública, beneficiando a população mais carente.

Governador do Estado de São Paulo, João Doria 
21/02/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Governador do Estado de São Paulo, João Doria 21/02/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A medida foi aprovada em segunda votação nesta terça-feira, 3, na Alesp, por 59 votos a 32, num clima de confronto dos servidores com a tropa de choque da Polícia Militar. A nova Previdência paulista estabelece uma idade mínima para aposentadoria, de 62 anos para mulheres e 65 para os homens, acaba com o recebimento de adicionais por tempo de serviço e proíbe a acumulação de vantagens temporárias - como o recebimento de valores adicionais na aposentadoria por ter exercido cargos de chefia no serviço público.

Para professores, a idade mínima de aposentadoria agora é de 51 anos para mulheres e 56 para homens. Policiais civis e agentes penitenciários, de ambos os sexos, devem se aposentar a partir dos 55 anos. Os militares não foram incluídos na proposta. Veja aqui o que muda com a reforma da Previdência paulista.

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