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Com o mercado imobiliário aquecido, investidores visam expandir para o interior

Em consequência do crescente capital para investir no mercado imobiliário, os fundos de investimento tiveram que sair dos grandes centros e olhar de perto projetos no interior do país.

29 jun 2021 - 13h45
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O mercado imobiliário e de construção civil, fora dos grandes centros do país, tem apresentado uma nova postura em relação ao financiamento para seus projetos, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), neste ano o mercado imobiliário deve apresentar um crescimento entre 5% e 10%, em comparação a 2020. O cenário positivo tem atraído fundos de investimento para o ramo durante este novo ciclo de crescimento econômico. Diferentemente dos últimos ciclos de crescimento do mercado imobiliário, incorporadoras de médio porte que, tradicionalmente empregavam capital próprio e fluxo de vendas oriundos dos empreendimentos, ou recorriam ao tradicional Plano Empresário junto aos bancos financiadores, foram atraídas pelo capital abundante e com custo reduzido recentemente ofertado pelas operações de mercado de capitais. 

Foto: Al Mare Beach Club / DINO

A taxa básica de juros, de acordo com o Copom ainda abaixo da inflação oficial de 5,8% faz com que o mercado imobiliário seja o principal veículo de investimento para quem busca segurança contra inflação e valorização. A redução da taxa básica de juros, que chegou próxima a zero, impulsionou a oferta de crédito imobiliário para o comprador final, também atraiu grandes investidores através dos fundos de investimento imobiliário, que garantem os recursos necessários para construção dos empreendimentos e novos projetos.

Com muito dinheiro para investir no mercado imobiliário, os fundos tiveram que sair dos grandes centros e olhar de perto projetos no interior do país. 

"Demanda, boas margens e bons projetos imobiliários sempre existiram fora do eixo Rio-SP. Porém, o foco dos fundos ficava restrito ao financiamento de projetos dos grandes centros. Hoje o grande volume de recursos captados que demandam projetos para investir requer que investidores procurem boas oportunidades em todo o país", comenta Marconi Bartholi, CEO do Grupo Estrutura, de Santa Catarina, que acaba de finalizar a primeira operação de mercado de capitais para um projeto em uma cidade em grande crescimento, porém desconhecida pela maioria dos investidores distantes do Sul do país.

O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) realizado pelo Grupo Estrutura, estruturado pela ARC Capital com garantia firme de subscrição na emissão de 40 milhões de reais, para financiar a primeira fase de um empreendimento frente-mar, em Balneário Piçarras, uma das cidades com maior valorização e crescimento no país, com mais de 70 alvarás de construção para empreendimentos de alto e médio padrão, apenas na avenida principal. Uma volta rápida pela cidade impacta devido ao volume de construções de prédios e gruas, e faz lembrar aqueles ciclos de crescimento visto nas grandes cidades.

A possibilidade de continuar com trabalho remoto após a pandemia mudou a percepção e aqueceu ainda mais o mercado imobiliário no litoral, que antes era visto como segunda residência. "Constatamos inicialmente o aumento de vendas, e posteriormente uma disputa acirrada por terrenos para novos projetos. Ter uma parceria estratégica com a gestora para aquisição de terrenos e expansão nos permite aproveitar este novo ciclo de forma planejada, segura e com uma escala muito relevante", conclui Marconi.

Website: http://www.grupoestrutura.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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