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Comissão aprova Galípolo para presidir BC; plenário ainda vai votar

Economista foi sabatinado nesta terça-feira (8) pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

8 out 2024 - 16h00
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Com uma trajetória marcada por sua passagem pela campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva e um papel chave no Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo está prestes a dar um novo passo em sua carreira. Após ser aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) com um voto unânime, Galípolo aguarda a decisão do plenário do Senado para ser confirmado como o próximo presidente do Banco Central (BC), cargo atualmente ocupado por Roberto Campos Neto.

Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para gerir BC
Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para gerir BC
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado) / Perfil Brasil

Galípolo já foi testado anteriormente no cenário político-econômico ao ser aprovado para uma diretoria dentro do Banco Central. Uma figura bem conhecida entre os senadores, ele se destaca por sua capacidade de articular a política monetária com objetivos sociais, movendo-se em um cenário de complexidades econômicas e interesses variados.

Independência: a chave para a gestão de Galípolo no Banco Central?

Durante a sabatina, levantou-se a questão da independência de Gabriel Galípolo, especialmente diante das críticas do presidente Lula à autonomia do Banco Central. O economista garantiu ter recebido de Lula a promessa de liberdade no exercício de suas funções, enfatizando que sua atuação será guiada pelo compromisso com o bem-estar do povo brasileiro.

Galípolo esclareceu aos senadores que, em suas interações com Lula, sempre recebeu garantias de uma gestão sem interferências. "Nunca sofri nenhum tipo de pressionamento por parte do presidente", afirmou ele, destacando a importância da autonomia do BC para a estabilidade econômica do país.

Combate à inflação: desafios à frente do Banco Central

O controle da inflação é um dos principais focos da gestão proposta por Gabriel Galípolo. Em sua fala, ele destacou o compromisso do Banco Central em manter uma agenda voltada para a criação de uma economia mais justa e transparente. Galípolo acredita que o Brasil possui uma oportunidade única de se posicionar como potência global na esfera econômica sustentável.

Entre os desafios enfrentados, o controle da taxa Selic é um dos mais complexos. Atualmente em 10,75% ao ano, a Selic serve como referência para o custo do crédito no Brasil, impactando diretamente o consumo e investimento. Ajustar essa taxa de maneira que ajude a controlar a inflação sem sufocar o crescimento econômico será uma tarefa delicada para Galípolo.

O que esperar da liderança de Galípolo no Banco Central?

O mercado financeiro observa com atenção os próximos passos de Galípolo. Sendo um nome indicado por Lula, ele precisa demonstrar que suas decisões serão pautadas pela autonomia e independentes de pressões políticas. Com uma meta de inflação encostando em 4,50%, o novo presidente do BC deverá manejar políticas monetárias que favoreçam a estabilidade e crescimento sustentável.

  • Trabalhar para a estabilidade do sistema financeiro.
  • Reduzir a taxa de desemprego sem comprometer a inflação.
  • Colaborar para um ambiente econômico favorável ao empreendedorismo sustentável.

Além de questões monetárias, Galípolo terá a missão de fomentar um ambiente econômico que promova a inovação e a redução das emissões de poluentes, posicionando o Brasil como líder no combate à pobreza.

Quem é Gabriel Galípolo?

Gabriel Galípolo é mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e atua como professor de MBA em Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões. Sua experiência inclui a atuação como secretário-executivo do Ministério da Fazenda e presidente interino do BC durante as férias de Campos Neto.

Anteriormente, ele comandou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos e a Unidade de Estruturação de Projetos do Governo de São Paulo. Sua trajetória demonstra uma capacidade de gestão em diferentes esferas governamentais, sempre com uma visão voltada para a solução de desafios econômicos complexos.

Perfil Brasil
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