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Comissão aprova obrigatoriedade de teste de autismo em crianças com dois anos

Os deputados do colegiado aprovaram o texto que altera a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

8 jul 2024 - 14h45
(atualizado às 14h48)
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A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna obrigatório o teste M-CHAT/R-F para o diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA) em todas as crianças com 2 anos de idade.

Segundo o relator, nem todos os pais percebem precocemente alterações no desenvolvimento da criança
Segundo o relator, nem todos os pais percebem precocemente alterações no desenvolvimento da criança
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

O texto altera a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Hoje, há  30 instrumentos de triagem catalogados. O mais conhecido é o M-CHAT/R-F (sigla em inglês para Questionário Modificado para a Triagem do Autismo em Crianças entre 16 e 30 meses, Revisado, com Entrevista de Seguimento), recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria desde 2017.

O teste é autoaplicável, simples e apresenta alta sensibilidade e especificidade. O M-CHAT/R-F é um instrumento de rastreamento composto por 23 perguntas que devem ser respondidas por pais ou responsáveis.

O texto aprovado foi apresentado pelo relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), em substituição ao Projeto de Lei 443/24, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), e do apensado (PL 1362/24).

De acordo com Resende, nem todos os pais percebem precocemente alterações no desenvolvimento da criança. "Existe consenso de que o tratamento do TEA deve ser precoce, pois, assim, seriam possíveis melhorias cognitivas e comportamentais significativas, o que se traduz em maior independência para as atividades de vida diária, resultando em melhor qualidade de vida para essas pessoas e seus familiares", observou.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisado pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta também precisa ser aprovada pelo Senado.

* Matéria publicada com informações da Agência Câmara de Notícias.

Perfil Brasil
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