Como a inteligência artificial e machine learning ajudam a segurança da informação
Especialista em SI explica técnica empregada na criação de sistemas de segurança cibernética
O grande volume de dados e de informações disponíveis em computadores e em rede modificou por completo os rumos da inteligência artificial (IA), influenciando consigo a capacidade de invasão de sistemas por parte de softwares maliciosos e as consequentes respostas de proteção. É nesse contexto que o machine learning desponta como uma das maneiras mais promissoras de aplicação da IA para desenvolvimento de sistemas de segurança da informação.
O machine learning é uma forma de criação de inteligência artificial a partir da coleta e análise de dados, cujos resultados permitem que a máquina "aprenda" uma determinada tarefa para executá-la por si só ou consiga determinar uma situação ou informação futura com base em padrões observados. A premissa é a de basicamente recriar um padrão tão complexo quanto o da inteligência humana, efetuando uma série de tarefas e aprendizados a cada momento. No entanto, o que se conseguiu até agora é o aprendizado de tarefas específicas, a chamada inteligência artificial limitada. É o caso de algoritmos que utilizam dados de um usuário para indicar filmes e músicas que poderiam ser de seu interesse.
Segundo Dario Caraponale, sócio da Strong Security Brasil (www.strongsecurity.com.br), empresa pioneira em produtos e serviços na área de segurança da informação, o machine learning e inteligência artificial são o caminho mais viável e efetiva da evolução para identificação e respostas a incidentes automatizados e eficientes. Os algoritmos empregados coletam todos os dados disponíveis para criar o melhor cenário informacional possível para identificação de padrões e elaboração de ideias.
O tema foi destaque da Q-Day Conference 2018, décima edição da conferência que tem como foco estratégica, inovação e empreendedorismo no segmento informacional. Apesar de estar em voga no momento, a ideia desse tipo de configuração surgiu na segunda metade do século passado, fundamentada na perspectiva de que sistemas operacionais conseguiriam executar tarefas por meio de capacidades desenvolvidas e não somente quando fossem programadas para aquela ação específica.
Embora a ideia tenha sido desenvolvida no passado, seu aperfeiçoamento real só se deu efetivamente quando o volume de informações disponível se tornou o montante praticamente não quantificável que se observa agora. O big data serviu como espécie de banco de dados de aprendizado que permitiu à inteligência artificial aprender de forma autônoma e abrangente, já que tem ao seu alcance uma grande quantidade de informações que diversos dados, padrões e relações podem ser percebidas por meio de seu processamento analítico.
Considerando essa característica com a possibilidade combinada de utilizar cálculos matemáticos e algoritmos específicos para orientar e observar o machine learning, é possível entender como a segurança da informação ficou em evidência. A capacidade de softwares rodarem modelos e possibilidades de quebra de mecanismos de proteção de dados e de firewalls tornou praticamente impossível dizer que sistema algum é passível de invasão.
No entanto, essa mesma possibilidade também pode ser empregada no reverso da situação. Quando utilizada a favor da proteção de um determinado conjunto de informações ou de um sistema, a técnica do machine learning garante um aprimoramento contínuo das barreiras de proteção e das redes que compõem as ligações do sistema. "Machine learning permite que a tecnologia de proteção se coloque em posição de vantagem em relação às potenciais ameaças, uma vez que já conseguiu por si mesma identificar pontos fracos do sistema e corrigi-los antes que um mecanismo externo tentasse realizar esse processo para forçar uma quebra da segurança", aponta Caraponale.
Essa técnica representa um passo muito importante na tecnologia da informação e da segurança, já que a retira de um papel passivo de contenção para um posicionamento ativo na barragem de invasões.
Embora recente, a inserção da estratégia para criação sistemas complexos e eficazes de prevenção de ataques já se demonstra uma realidade cada vez mais recorrente na proteção de sistemas e dados de empresas, modificando a própria postura do segmento corporativo em relação à necessidade de dispor das melhores tecnologias de proteção.
Saiba mais
A Strong Security Brasil é uma empresa de desenvolvimento de soluções de segurança para pessoas e empresas, que emprega tecnologias de ponta para prevenir invasões e barrar ameaças em potencial. Para obter mais informações sobre a relação entre inteligência artificial e cybersegurança acesse: https://www.strongsecurity.com.br/inteligencia-artificial-e-ciberseguranca-entenda-essa-relacao/ ou sobre a empresa e os produtos e serviços que ela oferece, acesse o site: www.strongsecurity.com.br.
Website: http://www.strongsecurity.com.br