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Como evitar o golpe do falso boleto bancário? Confira dicas para se prevenir

4 ago 2017 - 13h44
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As transações pela internet são cada vez mais comuns, como é o caso do pagamento de boletos bancários gerados online. Muitas pessoas não sabem, mas ele tem sido alvo constante de fraudadores, que modificam virtualmente o código de barras original do boleto e desviam o dinheiro destinado ao pagamento da conta.

Foto: DINO

Sem perceber, o consumidor deixa de pagar o boleto e, acreditando que a fatura foi paga, acaba sendo surpreendido com cobranças, juros, multas e até mesmo a suspensão de um serviço.

Diante destes riscos, é importante ficar atento ao receber um boleto pela internet. A advogada Danielle Bitetti, especialista em direito do consumidor do escritório Porto, Guerra & Bitetti , lista a seguir algumas dicas para não cair no golpe do falso boleto bancário.

Mantenha o antivírus atualizado.

"Programas maliciosos enviados através de vírus podem alterar o código de barras do boleto. Isso significa que mesmo os boletos verdadeiros, enviados de modo idôneo, podem ser modificados por vírus instalados no computador sem qualquer percepção", explica Danielle.

Somente um antivírus atualizado é capaz de identificar anormalidades na geração do boleto pela internet, na visita a sites duvidosos ou em documentos enviados por e-mail e avisará o usuário quando houver qualquer suspeita. "Se o boleto vier através de um e-mail com arquivos anexos, notificações de pagamentos ou links, desconfie", aconselha a advogada.

Antes de baixar o conteúdo do e-mail, cheque a veracidade da informação entrando em contato com o emissor da mensagem e confirmando a autenticidade do que foi recebido. Isso vale tanto para documentos de empresas privadas quanto de órgãos públicos.

Além disso, evite fazer compras, efetuar pagamentos ou gerar boletos em computadores públicos ou em redes de wi-fi abertas. "O risco de invasão de contas nesses ambientes é maior".

Fique atento às informações do boleto

A maioria dos documentos falsos costuma ter diferenças no padrão de formatação e outros erros básicos, como de português. Qualquer característica suspeita pode ser um indício de fraude.

Se a leitura do código de barras falhar na tentativa de pagamento do boleto pelo caixa eletrônico ou aplicativo do banco ou, ainda, se houver alguma lacuna com espaço fora do padrão ou faltando colunas,

redobre a atenção.

"Boletos fraudados não podem ser lidos pelo sistema do banco ou aplicativos de celular porque algumas barras costumam ser apagadas, forçando o consumidor a digitar o código numérico falso", explica a especialista.

No caso de contas que o consumidor paga com certa periodicidade, é possível comparar e verificar se há muitas diferenças entre o boleto atual e o anterior. "É importante observar se as informações da tela são as mesmas do boleto impresso, como o banco cedente, agência do beneficiário e código do banco", adverte Danielle.

A advogada ainda lembra que cada instituição bancária possui um código próprio de identificação. "Esse número aparece na frente do logotipo do banco e devem ser iguais nos três primeiros números do código digitável", explica.

Caí no golpe, e agora?

Segundo o artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor de serviços deve responder pela reparação dos danos causados ao consumidor, independentemente de culpa. Assim, em casos de golpe de falso boleto, o fornecedor e o banco devem arcar com os prejuízos.

"Ao permitir que boletos sejam impressos ou enviados pelo correio, eles assumem o risco pela segurança, além de serem os únicos que têm conhecimento dos dados do consumidor e, por isso, são responsáveis por eles", esclarece a advogada.

Não havendo uma solução amigável, a vítima poderá procurar o Procon para fazer uma reclamação e, em casos extremos, entrar com uma ação judicial a fim de garantir seu direito na reparação dos danos.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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