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Como foi a cerimônia de posse de Cármen Lúcia no TSE?

Esta é a segunda vez que Cármen Lúcia assume a presidência do órgão, tendo ocupado o cargo entre abril de 2012 e novembro de 2013

3 jun 2024 - 21h12
(atualizado às 21h55)
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Na noite desta segunda-feira (3), a ministra Cármen Lúcia, de 70 anos, assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o ministro Kássio Nunes Marques tomando posse como vice-presidente. A cerimônia, realizada na sede da Corte, marcou a transição do comando da Justiça Eleitoral, anteriormente liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, que encerra seu período no tribunal.

Ministra Cármen Lúcia discursa no TSE
Ministra Cármen Lúcia discursa no TSE
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Antes de passar o cargo, Moraes elogiou Cármen Lúcia, destacando sua capacidade para garantir eleições livres e seguras em 2024. "Com sabedoria, firmeza e sensibilidade, [Cármen] garantirá em 2024 eleições livres, seguras e transparentes, fortalecendo cada vez mais nossa sólida democracia", afirmou.

Esta é a segunda vez que Cármen Lúcia assume a presidência do TSE, tendo ocupado o cargo entre abril de 2012 e novembro de 2013. Ela foi a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral, 80 anos após sua criação e a permissão para o voto feminino no Brasil.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também esteve presente, além de aproximadamente 350 convidados.

O discurso de Cármen Lúcia

Em seu discurso de posse, Cármen Lúcia criticou duramente as fake news e o discurso de ódio que proliferam nas redes sociais. "Contra o vírus da mentira, há o remédio eficaz da informação séria", declarou a ministra. Ela também afirmou que o uso das redes sociais para disseminar desinformação é um "instrumento dos covardes e egoístas".

Cármen Lúcia estará à frente da Justiça Eleitoral durante as eleições municipais de outubro. Entre os principais desafios, destacam-se o controle das fake news, potencializadas pelo avanço da tecnologia, e o combate ao uso da inteligência artificial para manipulação eleitoral. "A mentira planta o medo para colher a ditadura", alertou a ministra, reforçando seu compromisso com a integridade e a transparência do processo eleitoral.

Perfil Brasil
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