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Concentração de renda atinge nível histórico, segundo estudo

A fortuna total desta categoria de pessoas também cresceu, sendo avaliada em 86,8 trilhões de dólares, um aumento de 4,7% em comparação ao ano anterior

5 jun 2024 - 15h54
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Um estudo publicado pela consultoria Capgemini nesta quarta-feira (5) revela que o mundo nunca teve tantas pessoas ricas e que a fortuna dessas pessoas nunca foi tão elevada, graças aos investimentos na bolsa de valores.

O número de indivíduos cujo capital disponível, excluindo a residência habitual, supera um milhão de dólares aumentou 5,1% em um ano
O número de indivíduos cujo capital disponível, excluindo a residência habitual, supera um milhão de dólares aumentou 5,1% em um ano
Foto: Canva / Perfil Brasil

De acordo com o "World Wealth Report", o número de indivíduos cujo capital disponível, excluindo a residência habitual, supera um milhão de dólares aumentou 5,1% em um ano, alcançando 22,8 milhões de pessoas em 2023. A fortuna total desta categoria de pessoas também cresceu, sendo avaliada em 86,8 trilhões de dólares, um aumento de 4,7% em comparação ao ano anterior. Esses valores representam recordes desde o início da publicação do estudo anual pela Capgemini, em 1997.

"As ações cresceram com o mercado de tecnologia, estimuladas pelo entusiasmo provocado pela inteligência artificial generativa e seu potencial impacto na economia", afirmou a Capgemini. A consultoria avalia a situação de 71 países utilizando registros estatísticos e a curva de Lorenz como metodologia.

Estudo aponta crescimento nas bolsas de valores

O aumento das fortunas está diretamente relacionado ao crescimento das bolsas de valores ao redor do mundo. O índice americano Nasdaq subiu 43% e o S&P 500 avançou 24% em 2023, enquanto o CAC 40 de Paris cresceu 16% e o DAX de Frankfurt, 20%.

No ano passado, a América do Norte liderou o aumento no número de milionários, com um crescimento de 7,1%, além de registrar o maior aumento no valor das fortunas, com uma alta de 7,2%, superando a Ásia-Pacífico e a Europa. Em contraste, em 2022, o patrimônio dos mais ricos teve o maior retrocesso em dez anos devido à queda das cotações.

A crescente concentração de riqueza e o aumento das desigualdades têm fomentado debates sobre a contribuição das grandes fortunas através de impostos. No G20, Brasil e França defendem a implementação de um imposto mínimo mundial para as maiores fortunas, que poderia gerar 250 bilhões de dólares adicionais, caso os três mil bilionários do mundo pagassem ao menos o equivalente a 2% de sua fortuna em impostos sobre a renda, uma das hipóteses em discussão.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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