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Conversas avançam, e Tebet aceita ser ministra do Planejamento

Senadora ficou em terceiro lugar nas eleições, apoiou Lula no 2º turno e participou ativamente da campanha do petista

27 dez 2022 - 12h15
(atualizado às 13h28)
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Quarta colocada nas urnas, a candidata à Presidência do MDB, Simone Tebet, declarou apoio a Lula poucos dias após o resultado do primeiro turno e mergulhou de cabeça na campanha petista.
Quarta colocada nas urnas, a candidata à Presidência do MDB, Simone Tebet, declarou apoio a Lula poucos dias após o resultado do primeiro turno e mergulhou de cabeça na campanha petista.
Foto: Alex Silva/Estadão - 07/10/2022 / Estadão

Após uma nova reunião de negociações com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) decidiu aceitar nesta terça-feira, 27, ser ministra do Planejamento e Orçamento.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), futuro titular da Secretaria das Relações Institucionais na Presidência da República, confirmou que o convite foi aceito por Tebet, mas negou que Lula tenha discutido com a senadora mudar a estrutura atual do ministério.

"Temos uma sinalização positiva de que ela aceitou o ministério do Planejamento”, disse Padilha. “O presidente Lula fez o convite à senadora Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno e como prefeita, como senadora e capacidade como gestora."

O futuro ministro disse que não haverá mudança, por enquanto, na estrutura já debatida do governo com Lula e demais ministros. O Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que a senadora teria sinalizado interesse em levar para o Planejamento como forma de robustecer a pasta, continua na Casa Civil.

Os acertos referentes à abrangência da pasta serão fechados por Lula nos próximos dias. Mas, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, os aliados da senadora apontam que ela teria conseguido manter sob seu comando o PPI. Também devem ficar sob responsabilidade de Tebet o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), bem como a área de relações internacionais com bancos de desenvolvimento.

A senadora, que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2022 e termina seu mandato no Congresso neste ano, também pediu que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ficassem sob o guarda chuva do Planejamento, mas a ideia foi de pronto descartada. Tradicionalmente os bancos públicos ficam sob a alçada do Ministério da Fazenda, que a partir de janeiro de 2023 será comandado por Fernando Haddad.

Negociações de Lula e Tebet

A emedebista apoiou Lula no segundo turno e participou ativamente da campanha eleitoral. Seu apoio foi considerado fundamental para a vitória do petista, que alcançou 50,90% dos votos, contra 49,10% de Jair Bolsonaro (PL).

A parlamentar do Mato Grosso do Sul tinha como meta assumir a Educação -- que acabou ficando com o senador eleito Camilo Santana (PT-CE)-- ou o Ministério do Desenvolvimento Social --entregue para o senador eleito Wellington Dias (PT-PI). A senadora chegou até a dizer que não aceitaria comandar nenhuma outra pasta, mas passou a avaliar outras opções após se reunir com Lula na semana passada.

O petista teria oferecido o Meio Ambiente, que Tebet recusou em favor da deputada eleita e referência na área, Marina Silva.

O MDB tem deixado claro nas negociações que a indicação de Tebet não está contida na cota do partido e que se trata de uma escolha pessoal de Lula. A sigla briga por duas pastas: Ministério dos Transportes e Cidades.

Fonte: Redação Terra
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