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Copom decide juros hoje (11), em derradeira reunião com Campos Neto à frente do BC

11 dez 2024 - 07h32
(atualizado às 07h44)
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O Comitê de Política Monetária (Copom) faz, nesta quarta-feira (11), a última reunião de 2024. Já às 18h30, deverá ser anunciado o patamar em que deve fechar este ano a Selic, a taxa básica dos juros do país. Atualmente, o valor está em 11,25% ao ano.

O Copom, do Banco Central, faz nesta qaurta
O Copom, do Banco Central, faz nesta qaurta
Foto: feira (11) a última reunião do ano - Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Perfil Brasil

Copom: última reunião de Campos Neto como presidente do BC

Esta reunião de quarta-feira também será a última de Roberto Campos Neto na presidência da autarquia. A partir de janeiro, o comando passará a Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária e o primeiro presidente do Banco Central (BC) indicado pelo terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também integrarão o Copom três novos diretores indicados pelo governo petista, aprovados pelo Senado nesta terça-feira (10).

O boletim Focus publicado na segunda-feira (9) apontou que o mercado, em uma média, vê os diretores do Banco Central (BC) colocando o pé no acelerador, subindo os juros em 0,75 ponto percentual, levando-os a 12% ao ano.

Se este percentual de aumento se concretizar, será a terceira vez seguida que o colegiado acelera o ritmo de aperto dos juros.

Por que a aceleração na alta dos juros é esperada?

O mercado financeiro está atento às possíveis acelerações nas altas dos juros pelo Copom. Principalmente, devido a fatores como instabilidade fiscal, variações cambiais e deterioração das expectativas de inflação.

A aceleração no ritmo de aumento da Selic é uma tentativa de ancorar as expectativas de inflação, reiterando o compromisso do Banco Central com a estabilidade dos preços.

Em entrevista para a CNN, Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Rena, disse que a aceleração é praticamente certa, uma vez que a manutenção do ritmo de 0,5% "seria muito mal recebida pelo mercado", pressionando ainda mais o câmbio, expectativas de inflação, curva de juros e as inflações implícitas.

"Em síntese, [a decisão por manter o ritmo de 0,5%] seria vista como um sinal de leniência e minaria os esforços da nova diretoria do BC de conquistar credibilidade", acrescentou Goldenstein.

Perfil Brasil
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